domingo, janeiro 29, 2006

Lucky Man


Lucky Man
Embora as estrelas tenham caído todas. Embora o Sol se tenha apagado e a Lua fundido. Embora os rios tenham deixado de correr e os mares secado. Embora os aromas tenham perdido o cheiro. Embora a voz me chore. Embora chova todos os dias em mim. Embora o tempo se arraste. Embora as cores tenham fugido e o meu mundo se tinja de dor. Embora a alegria seja uma miragem. Eu sou o Homem mais sortudo do mundo. Porque te tenho na minha vida. Não importa como, de que forma. Não importa se perto ou longe. Não importa em que sentido. Existes na minha vida.

Embora os gritos sejam já apenas silêncio. Embora os pássaros recusem voar. Embora os sonhos sejam somente fragmentos confusos. Embora as respostas só tragam dúvidas. Embora o mundo gire ao contrário de mim. Embora os sorrisos sejam fantasmas. Embora as crianças tenham crescido todas. Embora já tão pouco faça sentido. Embora os anjos se suicidem. Embora as minhas mãos ardam em dor por não tocar as tuas. Embora eu seja a sombra de alguém que se perdeu. Eu sou o Homem mais sortudo do mundo. Porque te tenho na minha vida. Não importa como, de que forma. Não importa se perto ou longe. Não importa em que sentido. Existes na minha vida.

Embora os meus olhos tenham cegado. Embora as palavras me pareçam sempre tão poucas. Embora já não pareçam existir caminhos com buracos mas sim buracos com caminho. Embora o sangue me gele em fogo ardente. Embora os dias tenham morrido e seja sempre noite. Embora a distância pareça sempre demasiada. Embora o arco-íris só tenha uma cor: negro. Embora as músicas tenham perdido as notas e o ritmo. Eu sou o Homem mais sortudo do mundo. Porque te tenho na minha vida. Não importa como, de que forma. Não importa se perto ou longe. Não importa em que sentido. Existes na minha vida.

Embora tudo pareça tão triste. Embora o meu corpo se dissolva em lágrimas. Eu sou o Homem mais sortudo do mundo. Porque um dia te conheci. Porque um dia te Amei como a ninguém.
6/01/06

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Love this Song...

I love love love this song... So simple and so deep...

Muse - Unintended

You could be my unintended
Choice to live my life extended
You could be the one I'll always love

You could be the one who listens
To my deepest inquisitions
You could be the one I'll always love

I'll be there as soon as I can
But I'm busy mending broken
Pieces of the life I had before

First there was the one who challenged
All my dreams and all my balance
She could never be as good as you

You could be my unintended
Choice to live my life extended
You should be the one I'll always love

I'll be there as soon as I can
But I'm busy mending broken
Pieces of the life I had before

I'll be there as soon as I can
But I'm busy mending broken
Pieces of the life I had before
Before you

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Thought

Às vezes acho que somos todos uns tontos cegos. A vida indica-nos os caminhos certos de mil e uma maneiras e nós usualmente seguimos os outros. Quando olho para trás, perco a conta ao número de asneiras que tão facilmente poderia ter evitado se tivesse estado atento. Estaremos condenados a aprender tendencialmente com os erros? Todos os dias procuro abrir os olhos um bocadito mais e todos os dias me apercebo de que os tenho demasiado fechados, mas sempre menos... sempre menos...
Será a Vida, o Destino ou Deus quem nos dá estes pequenos sinais? Ou seremos nós quem insiste em criar um mundo que nos afasta deles, como se eles fossem somente a realidade que teimamos em ignorar? Cada vez acredito mais que nada acontece por acaso. Às vezes até o pormenor do momento em que as coisas acontecem me faz arrepiar. Abram os olhos e reparem nos pormenores que nos tocam realmente no fundo. Depois é só encontrar a resposta à pergunta "Porquê?". As nossas vidas são quadros perfeitos que "adoramos" borratar :o)

Um excelente dia para todos ;o)

domingo, janeiro 22, 2006

Relações - parte 1


Imagem retirada em : www.fearutopia.com

Tenho-me apercebido (e não sou só eu) da crise que tem afectado uma boa parte dos relacionamentos de pessoas que conheço e que são aproximadamente da minha idade. Tenho conversado com as pessoas sobre isto. A teoria da Gui é que somos de uma geração que abomina o divórcio e que procura insistentemente encontrar aquela pessoa com quem conseguimos ter a certeza de sermos felizes para sempre. Outra opinião que recolhi é a de que muita gente começa relações demasiado cedo e chega a uma altura em que sente necessidade de experimentar outras relações. Penso também que o facto de estarmos numa fase de mudanças, em que começamos a trabalhar, influencia muita coisa. É uma altura em que as vidas se alteram, mais stress, ambientes novos, pessoas novas. Isto influencia os espíritos e por vezes a coisa começa a ceder por aí.
Relações longas de namoro são difíceis de manter. Mas também são extremamente difíceis de ultrapassar. O desgaste dos anos leva a que a magia inicial se perca. As pessoas acomodam-se às relações, não investem tanto. Tomam o outro como garantido e só quando o vêem fugir é que voltam a querer lutar. Na verdade cria-se uma habituação tão grande que as coisas que eram especiais banalizam-se. O estar junto já não é aquele momento ansiado, torna-se normal. As saudades existem mas já não são tão marcantes. Descarrega-se no outro, por vezes, os nossos “stresses”. Há esta tendência para o desleixo que vai envenenando a felicidade que o relacionamento nos traz.
É portanto necessário lutar continuamente pela relação. E esta luta não pode jamais surgir de apenas um dos lados, porque ao fim de algum tempo também esse acaba por desistir de lutar sozinho e os problemas aparecem. Há que investir na relação, procurar evitar a monotonia. Não é fácil faze-lo, é preciso motivação, vontade. Aí há uma grande influência da personalidade das pessoas e da relação que criaram. Se for uma relação bastante aberta, de grande confiança mútua, então dialogam sem receios sobre a relação e vão alterando e mexendo nos pormenores que falham. Agora se a relação tiver um historial de pressões ou de não abertura, a coisa começa a falhar. Deixa-se de se dizer o que realmente se sente, esconde-se, oculta-se. E o veneno vai-se alastrando, fazendo ruir a relação.
Mas mesmo por pior que ande a relação, em relações longas, esta mantêm-se por tudo o que existe em comum. As pessoas não terminam relações longas por insatisfação somente. Como têm tanta coisa em comum e partilhada, não querem deitar mão disso, mesmo não se sentido realizadas na relação que têm. Arrastam a coisa até pontos complicados. Então por vezes tentam separar-se e voltar novamente a tentar, como se uma separação pequena fizesse milagres. E geralmente faz… nos primeiros tempos do recomeço. Mas há coisas que nunca voltam ao que foram. E os problemas com o tempo voltam a vir ao de cima, porque no fundo não foram realmente resolvidos. Volta a haver acomodação, falta de empenho, etc… Mas a relação é mantida à mesma, pela inércia. A inércia mantém relações. É preciso muita força e coragem para clivar a relação só por si. Acho que só em casos extremos é que alguém sai de uma relação para ficar sozinho. As pessoas ainda continuam a preferir manter as relações pelo que elas significam, mesmo que isso não as faça realmente felizes. Em casos de namoros longos então, há um factor importante que é as redes sociais comuns que se formaram. A pressão que o grupo de amigos faz para que as relações se mantenham. Esta pressão pode ser difícil de ultrapassar e há quem mantenha as relações com medo de perder os amigos ou por ter dificuldade em estar com os mesmos fora do âmbito dessa relação. Esquecem-se é que com o tempo a vida passa a ser mais a 2 e menos a 6, 7, etc… Os amigos continuam a existir mas encontram-se menos, cada um começa a ter a sua vida. Ou seja, com o tempo o que vai importar cada vez mais é a relação que se tem com o outro fora dos amigos. É com esse que se vai viver, que se vai partilhar a vida. E esse tempo vai ser a maioria do tempo. Essa relação que tinha falhas com essa aproximação, com o estreitamento, vai fazer com que os problemas se acentuem. Por isso, mais tarde ou mais cedo com o tempo as coisas voltam a falhar… com mais gravidade e num momento bem mais difícil de resolver.
Essa “coragem” para terminar relações vem muitas vezes de um factor externo: o aparecimento de outra pessoa. Eu diria que a grande maioria das relações longas terminam devido ao aparecimento de outra pessoa. Só aí há força real para procurar alterar as coisas de forma radical: ou para partir para nova relação ou para pressionar a pontos extremos o outro a mudar a sua forma de estar na relação. Aqui então forma-se as dúvidas “Partir para um desconhecido que nos pode fazer felizes ou pelo contrário ser uma desilusão?”, “Arriscar perder tudo o que se tem em detrimento de um futuro que não conhecemos?”, “Tentar alterar a relação que temos e torná-la melhor?”… Muitas dúvidas! Solução para as mesmas? Não há uma solução milagrosa. Arriscar pode ser a solução mas também pode muito bem não o ser. É preciso pesar pós e contras e acima de tudo sentir. Sentir é a base e o caminho mais certo. Sentir com quem é que nos sentimos completos. Quem é que procuramos nos momentos complicados. Quem é que realmente nos faz sentir bem. Em quem é que realmente pensamos. Com quem estaríamos disponíveis a viver o resto da vida. Quem é que realmente nos faz FELIZ. E esta palavra é aquela que resume tudo, no fim dos prós e contras, o caminho certo será sempre aquele que nos leva à felicidade, nunca o que nos leva à manutenção das coisas só pelo que custa perdê-las ou aquele que nos surge como novidade, pois nem sempre o que é novo e parece bom acaba por sê-lo.
Soluções? Ninguém as tem. Conselhos? Criem relações abertas e com muito espaço para discussão e reflexão entre os dois. Só assim podem superar os problemas em vez de os tentar encobrir na esperança que desapareçam, porque mais tarde ou mais cedo os problemas não resolvidos vêm ao de cima e com muito mais intensidade.

Assim que tiver mais tempo voltarei a reflectir sobre este assunto pois há mais variáveis em jogo e é tudo bem mais complexo. São livres de comentar e ajudar à coisa! Força ;)

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Momentos


Há momentos em que me apetece parar. Tornar os projectos futuros em presente. Estabilizar. Amadurecer em vez de crescer. Ter uma casa. Ter filhos. Ter animais meus. Ter um porto seguro onde me dirija sempre que quiser.
Há momentos em que me apetece pegar em mim e rasgar a vida a direito.
Há momentos em que me sinto tão forte, mas tão forte... Capaz de superar qualquer obstáculo, levando tudo à frente. Como se eu fosse maior que tudo e te pudesse contagiar com esta força e levar-te a superares qualquer dificuldade que encontres na tua vida.
Há momentos em que me sinto tão pouco atingível. Como se as coisas más perdessem o seu valor, como se só fizesse sentido sorrir e tudo o resto fosse insignifcante.
Há momentos em que me apetece fazer de ti uma Mulher completa. Mostrar-te tanta coisa que desconheces. Dar-te tanto que guardo em mim e não mostro a ninguém. Baralhar-te os sentidos, trocar-te as voltas e surpreender-te... Todos os dias. Como se fosse um presente que abririas a cada novo dia, sempre diferente, sempre capaz de te fazer sorrir de surpresa. Fazer-te especial e tornar-me especial também.
Há momentos em que me apetece ter filhos e vê-los crescer. Vê-los brincar no jardim. Brincar com eles. Vê-los felizes. E fazê-los sentir que Amo a mãe deles. Dar-lhes a segurança e o conforto de um lar cheio de sentimentos calorosos. Levá-los a passear a locais divertidos. Participar nas suas fantasias e encher os seus mundos de imaginação e criatividade. Deixá-los crescer livres de serem eles mesmos, sem interferir demasiado, apenas controlando os pormenores por forma a garantir um crescimento saudável.
Há momentos em que me apetece Amar-te. Dizer-te que não há outro local onde eu me sinta melhor que ao teu lado. Sorrir todos os dias, sempre que te vir. E fazer-te sorrir. Fazer-te feliz. Fazer-te completa. Dar-te toda a segurança do mundo. E deixar-te livre. Livre de seres tu, por tudo aquilo que és. Amar-te não só as virtudes mas também os defeitos. Dedicar-me a ti, dedicando-me a mim. Elaborar projectos comuns. Amadurecer contigo, a todos os níveis. Lutar ao teu lado. Por melhores dias. Por objectivos comuns ou individuais. Por tudo o que te faz sonhar.
Há momentos em que me apetece fazer-te rir às gargalhadas. Ou emocionar-te com a intensidade das palavras.

Há momentos em que acho que tudo faz sentido. Tudo em nós faz sentido.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Once you taste it, it's hard to forget it

The Craziness of Love

We sit and I stand wondering
What’s on your mind
What’s happening inside
Of you

Your eyes shine, your eyes…
We look but we don’t see
We talk but we don’t ear
Enough, enough…

Accidentally our hands touch
Ohh, magnetic reasons of desire
Our bodies move and we don’t know why
Our bodies move…

It’s the craziness of love
It’s the animal side of love
Oh love, oh love, oooh love
Love love love

We play with words and movements
We play life like it was a game now
Our bodies touch… slightly
And in our heads insane thoughts grow

I know you want it
You know we want it
I know we just can’t avoid it
Avoid it!

My lips on your neck
Slowly… touching your skin
Burning you inside
With desire

It’s the craziness of love
It’s the animal side of love
Oh love, oh love, oooh love
Love love love

My lips on your body
Your body on my hands
We hug and kiss
Impossible to stop

My mouth sucking your neck
My hands touching your back
Temperature rises, we’re on fire
It’s desire… Desire…

Come on top
You fucking love it
While I'm touching your spots
You fucking want it!

It’s the craziness of love
It’s the animal side of love
Oh love, oh love, oooh love
Love love love

It’s the hot fire of love
It’s the raw side of love
Yeaaah love, yeah love
Oh love, oooh… love..

It’s the craziness of soul
It’s the craziness in us
It’s the craziness of love

2005

sábado, janeiro 14, 2006

Gosto desta música, a letra mexe cmg. Faz-me reviver momentos, faz-me pensar nos círculos viciosos que por vezes criamos na nossa vida. Nos caminhos curtos que poderiam levar-nos tão longe, nas alturas em que perdemos a noção do que é a verdade, nos momentos em que não dizemos tudo o que queríamos, em que fugimos de nós mesmos pelo medo da incerteza. Quem nunca se escondeu em si? Quem nunca mentiu com a verdade? Quem não guarda em si verdades difíceis de explicar?

Toranja - Quebramos Os Dois

Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim…
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebramos os dois…

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero da cor que trazias…

Afinal quebramos os dois…

Eras eu a despir-te do era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata…!

Eras tu a ficar por não saberes partir…
E eu a rezar para que desaparecesses…
Era eu a rezar para que ficasses…
E tu a ficares enquanto saías
…Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças

Afinal quebramos os dois…

…É quase pecado o que se deixa…
...Quase pecado o que se ignora…

Look inside yourself


Ver por dentro

Nada é mais cruel que a palavra “Adeus”
Quando com ela queremos dizer
“Fica para sempre”

Nada magoa mais que a distância
Que pode existir entre dois lábios
Que se tocam

Sempre tão perto e tão longe
Sempre tão certo e tão errado
E porquê? Porquê? Porquê?

Quando o estar longe só aproxima
E ontem já foi há tantos dias
Quando não dizemos o que queremos
E questionamos tudo o que fazemos
Só aí nós vemos
Só aí nos vemos…

Nenhuma mentira é maior
Do que quando dizemos “Amo-te”
Sentindo-nos dizer “gosto de ti”

Nenhum desejo é maior
Que o de dois corpos, que podendo tocar-se,
Se controlam e afastam

Sempre tão perto e tão longe
Sempre tão certo e tão errado
E porquê? Porquê? Porquê?

Quando o estar longe só aproxima
E ontem já foi há tantos dias
Quando não dizemos o que queremos
E questionamos tudo o que fazemos
Só aí nós vemos
Só aí nos vemos…
Por dentro
Só aí nos vemos por dentro

10/07/2005

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Good mood

Não tenho tido tempo mas acima de tudo, não tenho tido necessidade de escrever!!! Estou no bom caminho ;o)

Música do dia: Muse - Feeling Good

(...)
"It's a new dawn
It's a new day
It's a new life
For me...
And I'm feeling good"
(...)


Tenham um bom dia, seja a trabalhar, a coçar a micose, a comer tremoços ou a tentar tocar com os cotovelos nas orelhas.
Cya soon

P.S. - Acabei a porra do trabalho para o mestrado num instante, ainda deu para dormir umas horas e tudo :D

segunda-feira, janeiro 09, 2006

The Corrs


Ando numa fase de ouvir The Corrs. É um estilo de música leve, alegre. Gosto dos ritmos e principalmente das vozes. E só de pensar na Andrea Corr... Ui ui ehehe Música do dia: "Would you be happier?"
Aqui fica um excerto da letra:

(...)
"Would we be happier if we were someone together
Would the sun shine brighter if we played a bigger part
Would we be wonderful if it wasn't for the weather
I think we're gonna be just fine
I think you're gonna be just fine

Don't worry baby
Gonna be just fine
Don't worry honey
Gonna be just fine
Don't worry baby
Gonna be just fine"

Dá esperança, dá alento. Faz-me pensar em coisas alegres e boas. Gosto de conduzir ao som desta música e de outras deles como "At your side", "Radio", "Only when I sleep" ou "Old Town". :o) Paralelamente há outras músicas que têm tocado frequentemente no meu mp3. São elas: Alanis Morissette - Simple Together; Da Weasel - Casa (Vem fazer de conta); Coldplay - Warning Sign; Pluto - Entre Nós

---x---

Tenho 3 livros de psicanálise para ler até ao fim da semana e através deles acabar a porra de um trabalho para o mestrado. Eu sempre fui um bocado seguidor da corrente psicanalítica, nomeadamente na minha forma de analisar a personalidade dos outros ou na maneira como procuro "ver" os problemas e as razões por detrás dos mesmos. Tenho agora uma excelente oportunidade de aprofundar os meus conhecimentos nesta matéria mas vontade... n tá fácil!

Novidades para breve. Cya all

domingo, janeiro 08, 2006

Horóscopos - Infalíveis!!


Resolvi dar uma espreitadela pelo mundo da Astrologia, essa grande ciência exacta que prevê o futuro. Em seguida vou pondo o que encontrei e comentando...

Comecei pela Astrologia do Clix.pt...
Gémeos -> Horóscopo Diário:
"A vida sorri-lhe. Mas não esqueça que nem toda a gente partilha as suas opiniões."

Fiquei KO com a exactidão deste horóscopo. Sem dúvida, a vida realmente sorri-me! E bastante! Eu nem sei como conter tanta alegria. Estou tão feliz!! Até acho que nunca fui tão feliz em toda a minha vida! Aaaaaah... tão bom...
Por outro lado, estou chocado por algo que eu achava ser verdade afinal não o ser... Que o Pai Natal não existia já eu sabia (custou-me muito, chorei e andei depressivo durante anos mas lá consegui superar essa notícia...) mas que "nem toda a gente partilha as suas opiniões" isso é que não! O quê?!?!?!?! Nem toda a gente partilha as minhas opiniões?!?! Como é possível? Oh Deus, tirai-me deste pesadelo... Eu achava que toda a gente era da mesma opinião que eu. Como é possível nunca me ter apercebido disto? Então mas... mas... as pessoas não são todas da mesma opinião?? Estou tão em choque que durante este pequeno bocado em que escrevo isto já tive que recorrer duas xs ao desfibrilhador para voltar à vida...


Pelo caminho encontrei algo maravilhoso: Horóscopo Cigano!!

Cigano Emanuel, seu signo no horóscopo cigano é Candeias.
Comunicativos e com uma inteligência brilhante, as pessoas regidas pelas candeias tem uma grande facilidade em fazer amigos. Muito românticas, as pessoas de candeias nunca desistem de uma conquista e geralmente conseguem o que desejam, apesar de não se deixarem envolver por completo nos relacionamentos.

Fiquei desiludido. Eu a pensar que era praí "naifa", "pistola", "pacote de droga" ou até em último caso "camisola falsificada para vender na feira". E sou "candeias"?? Mas que é esta m*rda? Tipo vela? Eu? Vela? É por estas e por outras que os ciganos já não são o que eram...

Siga...

Fm diário -> Horóscopo

Gémeos - Todo mundo precisa sentir-se protegido, e é para isso que os anjos existem no céu mental de nossa humanidade. Entretanto, quando você se torna realmente independente, em vez de precisar de anjos acaba se transformando em um.

"Céu mental de nossa humanidade"... Epah, profundo... Deixa ver se entendi, "céu"... hum hum... "mental"... hum dois... "de nossa humanidade"... pois, tá bem...
Ora bem, será que já sou anjo? Acabei de olhar para trás e não vi asas :o( Quer dizer então que sou dependente. Digamos que tenho ainda uma anjodependência por resolver. Pronto, confesso que de x em quando snifo uns anjitos e fumo umas auréolas. Mas é na brincadeira, quando eu quiser parar paro. Às vezes é cada moca! Então quando snifo um "Anjo Gabriel"... Xi pá. Ca ganda trip men. Um gajo voa mesmo. Mas... se ficar independente disto vou-me transformar em anjo??? Vão-me snifar também? Nãããããooooo


Terravista - Horóscopo
8/1/2006 Gémeos:
Saúde - Tendência a dificuldades digestivas sobretudo se quebrar rotinas alimentares.
Amor - Seja mais flexível; sentimentos de posse podem destruir uma relação.
Dinheiro - Pondo as suas verdadeiras capacidades em prática poderá ser surpreendido com lucros inesperados.

Comentário:
Saúde - Quebrar rotinas alimentares? Mas que rotinas alimentares? Um gajo vê-se grego para fazer uma refeição de jeito e estes camaradas vêm-me falar em rotinas alimentares? Ainda há bocado tive que ir roubar 1 pacote de leite a 1 colega de casa para poder comer com cereais... E ter cereais já é muito bom! Já tive alturas de comer fiambre à dentada acompanhado por leite simples por não ter mais nada para comer...
Amor - Mais flexível? Relação? Mas qual relação ó palhaço? Anda aqui um gajo solteirinho da silva e estes camandros vêm-me falar em sentimentos de posse...
Dinheiro - Lucros inesperados ao Domingo? Eu não sei que hábitos de trabalho estes gajos têm mas desconfio que me estejam a mandar ir para a recta da Tocha em mini-saia pois ganhar dinheiro ao domingo e estando eu de férias...


Compatibilidades (http://astrologia.terravista.pt/astro_compatibilidades.php?hor=3)
Gémeos / Carneiro - união estimulante e divertida embora possa ser passageira ; paixão tipo fulminante.
Gémeos / Touro - Pode acontecer uma atracção quase imediata mas a instabilidade de Gémeos pode estragar tudo.
Gémeos / Gémeos - Para que esta relação dê certa uma dos geminianos tem de fazer cedências sobretudo ao nível da independência.
Gémeos / Caranguejo - Funciona melhor na caso de Caranguejo ser a mulher pois a dedicação ao lar vai compensar o desprendimento de Gémeos.
Gémeos / Leão - Relacionamento harmonioso ao nível dos interesses comuns mas alguma debilidade no campo sexual.
Gémeos / Virgem - podem não gostar um do outro à primeira vista mas com o tempo passam a admirar-se.
Gémeos / Balança - têm muito em comum sobretudo pelo lado racional ; Gémeos necessita de fazer um esforço para ter gestos afectuosos.
Gémeos / Escorpião - união de extremos ; ou uma profunda paixão ou uma indiferença gélida.
Gémeos / Sagitário - pode dar um bom namoro mas dificilmente um bom casamento ; adoram novidades e viagens.
Gémeos / Capricórnio - União difícil dado que Capricórnio nem sempre saberá comunicar com Gémeos .
Gémeos / Aquário - União de grande complementaridade ; têm formas próximas de ver e viver o mundo.
Gémeos / Peixes - o lado independente de Gémeos pode não conseguir suprir as carências permanentes de Peixes.

Ora ora, aqui está mesmo a chave para os meus problemas sentimentais. Agora sim, sei o que procurar. Carneiras não vale a pena, coisas passageiras não. Touras? Hum... se estiver disposta a aturar a minha "instabilidade" quem sabe... Se bem que eu não curto muito "touras", prefiro as mulheres mais pequenas e jeitosinhas... Gémeas - aviso já que não faço cedência alguma ao nivel de independência! Carangueijas... hum hum. Gostei... Dedicação ao lar hein? Sim senhor. Muito bonito de ler... Cozinhar, limpar a casa, tratar dos filhos... onde andam vocês? No que diz respeito às Leoas, minhas amigas acabam de ser excluídas. Debilidade no campo sexual??? Desculpem lá mas isso é que não! Fora! Virgens... ("ó tempo... volta pra trás") com o tempo e tal, talvez dê... Escorpionas - detesto o frio da indiferença, por outro lado também só quero uma profunda paixão que se transforme num profundo amor. Será que dá? Ainda me dão é com o ferrão... Sagitárias - dificilmente dá um bom casamento? Hum... sei não... Quer dizer que estas é só para dar umas voltas? Capricórnias - não sabem comunicar? Epah, mulheres burras é que não! E depois, o facto de terem "Córnias" no nome... é de desconfiar! Aquárias - hum... not bad. "União de grande complementaridade" - quer dizer que encaixa bem... é preciso é encaixar eheh, se não houver encaixanço seguem o mesmo caminho que as leoas que têm debilidade a esse nível ehehe "...formas próximas de viver o mundo" - isto quer dizer que se eu for jogar futebol tenho que a levar para jogar comigo? Ai o catano... Peixas - hum, carências a que nível? Se for ao nível do encaixanço até que a coisa pode ser interessante eheh Tá bem tá, suas malucas!
E pronto, foi a minha pequena incursão pelo maravilhoso mundo da Astrologia. "Tou marabilhado" :D
P.S. - Eu sei que não se chamam "Escorpionas" ou "Capricórnias" ou "Peixas", etc... Não me encham já o mail a chamar-me inculto ou burro sff
Sou metade de mim. Só contigo me completo

sábado, janeiro 07, 2006

Hoje estou sem palavras. Gastei-as no silêncio com que a tua falta preenche a minha vida…

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Luna


Hoje apetecia-me rir até chorar de tanto rir. Como se o tempo estivesse de sol, dentro e fora de mim. Como se só fizesse sentido rir e sorrir até à exaustão. Como se nada mais existisse para além de alegria. Hoje apetecia-me abraçar toda a gente que faz parte da minha vida e que perde tempo a ouvir-me, a ler-me, a ralhar comigo, a apoiar-me, a levar-me para a borga ou para o futebol, a abraçar-me, a dizer "estou aqui para ti", entre muitas coisas mais. Todas essas pessoas que não me são indiferentes por todas as razões. Apetece-me abraçar-vos e rir com vocês, como se fossemos crianças novamente. Todos vocês me ensinam, me dão bocados vossos. Cada um à sua maneira ocupa um espaço na minha vida e esta seria mais pobre se me tivessem passado ao lado.
Hoje apetecia-me dar-vos tudo com que sonham mas estaria a tirar-vos o que nos faz viver: o sonho. Eu sonho com dias melhores, com momentos em que o tempo voe por serem tão tão bons, com estabilidade e felicidade para todos nós. Todos merecemos ser felizes. Agarrem as oportunidades, enfrentem a tristeza com um sorriso, lutem por aquilo que vos faz ser felizes. Entreguem-se sem medos, entreguem-se aos sentimentos. Não se prendam ao Passado que não volta, aos tempos que nunca serão iguais. Vivam o Presente com os olhos no Futuro. Não tenham medo de serem vocês mesmos, não tenham medo de serem Amados por aquilo que são, sejam sinceros com os outros mas acima de tudo convosco mesmo. Não tenham medo de sentir. Sintam... Sintam muito. Só assim a vida vale a pena. Os sentimentos dão cor à vida, sem eles esta seria tão sem sentido.
Hoje apetecia-me conversar com cada um de vocês sobre o que quer que fosse. Apetecia-me ter todo o tempo do mundo para vos visitar. Apetecia-me ler todos os livros do mundo e ouvir todas as musicas de que gosto. Apetecia-me saltar numa cama elástica. Apetecia-me jogar futebol no nosso antigo campo de terra em Portomar, onde as balizas eram troncos roubados e de onde saíamos negros, todos sujos. Apetecia-me voltar a estar na Residência da ESEAF e participar numa "guerra de água" ou numa "incursão". Apetecia-me reviver tantos e tantos momentos...
Obrigado por estarem aí, por existirem na minha vida :o)
Mudando de assunto, li num artigo (já não me lembro onde, sorry) que as pessoas criativas têm bastantes mais amantes. Por amantes entenda-se pessoas com quem temos 1 relação amorosa (não é amante no sentido extra-conjugal). Uma pessoa dita "normal" tem em média 3 ou 4 amantes durante a sua vida. Já as pessoas com uma criatividade acima do normal têm médias bastante mais altas (de 6 a 12 amantes...!!). As razões que o estudo aponta para isto ocorrer passam por alguns factores como o interesse que uma pessoa criativa cria nos outros. É muito mais fácil apaixonarmo-nos por alguém que nos pareça interessante, que fuja à rotina ou à monotonia. Para além disso, os criativos são supostamente melhores amantes, têm uma maior capacidade de criar relações que cativem, entre muitas outras qualidades enunciadas. Depois no artigo dão exemplos de grandes criativos e das ligações amorosas que tiveram. Desde músicos a escritores, passando por pintores, etc...
Bem... Acho que criatividade não me falta... Onde estão as 12 amantes pah? Meninas uuh uuh... Yelloooow... AilôôÔ! :P
Pronto, pronto. Não sou mt exigente. Basta uma que me consiga cativar a sério e que queira ficar cmg até eu ser um velho demente e sem controle dos esfíncteres. ehehe
P.S. - Deixo-vos mais algumas fotos lindas, autênticas obras de arte! Pronto, ok, a última é mais séria mas tem a sua piada pq dificilmente me vêem vestido de fato e gravata :P Ah fdx... Tenho a porcaria de um trabalho para entregar daqui a umas horas e vontade nickles... Só me dá pra maluqueira :)

Talvez...

Masochist Instrument - Salvador Dali

Talvez tudo o que tenho para te dizer seja mais do que o que pensava saber. Talvez eu só ande a enganar o coração e me tenhas também na palma da mão. Talvez me faças mais falta do que alguma vez te disse. Talvez devesse deixar de fugir ao que o Destino me trouxe. Talvez as estrelas só esperem por nós para poderem brilhar e a dor que nos separa fosse tão fácil de evitar. Talvez sejas tudo o que preciso para voar, ser feliz e me completar. Talvez eu seja um grande cobarde por não mudar tudo e trazer-te até mim. Talvez eu seja um estúpido incompreensível para te deixar na dor e não te agarrar de vez. Talvez sejas mais do que parecias e a dúvida seja só um medo vazio. Talvez te pudesse dizer mais do que digo. Talvez eu só minta quando te desejo feliz sem mim e deseje no fundo ver-te feliz comigo. Talvez tenhamos tudo e eu só fuja de mim quando nos afasto e me escondo e te deixo assim. Talvez eu só fuja de mim… Talvez eu só fuja de mim… Talvez eu só fuja de mim…

Talvez eu só consiga sorrir de verdade quando te tenho comigo e ande a fingir no resto do tempo. Talvez só tu me faças sentir realmente bem e todos os outros só aliviem a falta que me fazes. Talvez signifiques muito mais do que te digo e só erro quando oculto o que me vai na cabeça. Talvez um dia possamos perceber porque te fujo das mãos sempre que estou tão perto. Talvez eu só saiba o quanto te quero quando te vejo partir. Talvez nada possa mudar mas no fundo sejas tu quem me faz voar. Talvez eu só faça sentido no dia em que te levar comigo. Talvez eu viva uma mentira e tenha medo da verdade que escondo em mim. Talvez eu só fuja de mim… Talvez eu só fuja de mim… Talvez eu só fuja de mim…

Talvez…
Talvez…
Talvez…

quinta-feira, janeiro 05, 2006


Hoje, em conversa com a Móquina, apercebi-me de q há quem fique com dúvidas sobre aquilo que escrevo, nomeadamente as coisas mais sombrias. Por ter pensado nisso ao criar o blog, deixei aquela frasezinha "Don't confuse what I write with my personal life". É que uma boa parte do que vou pondo aqui não transmite o meu estado de espírito actual e por vezes nem sequer são sentimentos verdadeiramente meus. Quando se cria pode-se estar ou não a sentir aquilo, a maioria do que crio são devaneios, uns mais sombrios, outros mais alegres, depende do que me apetecer escrever na altura. Há efectivamente coisas que escrevo por senti-las na altura mas essas só eu sei quais são ;o) Diria que 70% do que vou colocando aqui não transmite um momento actual da minha vida. No entanto, é óbvio que tudo acaba por fazer parte de mim, visto que são coisas que EU crio. É como pintar um quadro. Não é preciso vermos a imagem para a criar. Simplesmente criamos, umas vezes pelo prazer de ligar palavras, outras pela necessidade de as trazer cá para fora, etc...
São somente palavras... Memórias, devaneios, sentimentos emprestados, sentimentos realmente meus, palavras palavras palavras... E cada um interpreta-as à sua maneira, vive-as para si da forma que quiser. Se bem que há textos (este por exemplo) que é fácil de ver que sou eu a escrever sem devaneio, sem invenção. Simplesmente eu. Isto é somente uma pequena parte de mim :o)

Hoje não me apetece deixar aqui mais nada. Aproveitem a foto que é inspiradora ehehe

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Caminhos...

Foto: Britta Lamberty

Por sugestão de algumas pessoas, estou a pensar criar novo blog (que acompanhará este) onde possa colocar coisas menos sérias como os meus últimos textos. Já tive queixas de que o ppl tem dificuldade em acompanhar o blog devido à velocidade com que são adicionadas novas coisas para ler. Por outro lado faz todo o sentido dividir e não misturar assuntos mais sérios com brincadeiras. Estou, portanto, a pensar criar um outro blog que servirá de "face contrária da moeda" a este, ou seja, um lado branco do HOWCYS. Não sei se será para breve, depende do meu estado de espírito que anda bastante desregulado. Ando a alternar rapidamente entre estados de espírito como "depressivo à beira do suicídio", "Marquês de Sade", "Ausente com constantes paragens cerebrais", entre outros mais. É uma maravilha :o)
Esse outro blog (caso venha a existir) servirá para expôr o meu lado mais brincalhão. Temo apenas que as pessoas que me conhecem pior se sintam ofendidas ou atingidas com a forma como trato certos temas da minha vida, alguns bastante sérios, e brinco com tudo. Quem me conhece sabe que não pretendo magoar ninguém ou ferir susceptibilidades. É apenas uma forma de brincar, de pôr as coisas cá para fora de outra maneira muito menos negra. O texto "Exclusão - a 8ª maravilha do mundo" (que coloquei no post abaixo) deve ser lido e entendido dessa forma. Peço desde já desculpa se alguém se sentir incomodado.

Gostei mt da foto acima. Faz-me lembrar o meu percurso na vida. Por mais complicado e difícil que seja o caminho, eu sigo-o se achar que é o caminho para ser Feliz. Por mais espinhos que me firam, por mais buracos onde caia, por mais difícil que seja, eu só desisto se me aperceber que não dá mais para seguir esse caminho, só desisto se vir que é um beco sem saída. Até lá atiro-me para a frente, sem olhar para trás. Todos procuramos ser felizes, eu hei-de sê-lo nem que morra na procura e na luta. Onde me sentir bem será onde ficarei qualquer que seja o obstáculo a superar. Não vivo de Passados, vivo de Presente e Futuro.
Esta foto encontrei-a num blog que descobri e aprendi a amar: "Aliciante" (já adicionei aos links). É um blog com excelentes fotografias e pensamentos profundos, poesia, enfim um pouco de tudo o que é profundo. Nesse blog encontrei um excerto (que ela dedica ao marido) que me fez lembrar tudo o que procuro e que transmite a magia de uma relação entre pessoas q se completam. Passo então a citar:
"És a única pessoa que me faz sentir assim: uma Mulher feliz e completa.
Sinto-me Mulher. Desejada. Com os fluídos à flor da pele, com uma vontade enorme de viver, de respirar, de alcançar o Sol.
Uma entrega plena.
Como se o meu corpo entrasse pelo teu, em que os suores se misturam e formam uma dança única, em que os meus músculos respondem aos teus em movimentos perfeitos, em que as nossas linguas provam o sabor do amor e da paixão quando se tocam.
Sinto uma enorme Felicidade quando estamos juntos. É como se nada mais existisse. Parece um mundo imaginário. Como se ambos vivessemos na face oculta da Lua.
Onde nada mais existe a não ser nós e o nosso amor.
Precisei sentir essa Felicidade na sua plenitude e foi por ela que lutei.
Foste a razão dessa luta. Sem ti não procurava nada. Não vivia a vida. Era a vida que me consumia a mim." by Mad (07/07/2005)

Faz-me lembrar tudo com que sonho. Entrega plena aos sentimentos. Viver a vida e não deixar que ela nos consuma. Ter alguém que nos faça sentir tão bem que não pensamos em mais nada quando estamos com essa pessoa. Alguém que nos complete, que nos ajude a sermos nós mesmos. Alguém com quem consigamos partilhar a nossa vida sem medos, barreiras ou ocultações seja de que género for. Desejo ardentemente encontrar esse alguém. Onde estás?

Exclusão - A 8ª Maravilha do Mundo


E o tema de hoje é “Exclusão de pessoas da nossa vida”. Pois é meus amigos, algo bastante em voga e em que me ando a tornar especialista na matéria. Nos últimos 5 meses excluí 6 pessoas da minha vida, 3 delas foram por arrasto por estarem associadas a outra, mas é uma excelente média! Não sei em que percentagem andará o record do Guiness mas a este ritmo eu tenho hipóteses de lutar pelo título. Este processo, que o Roxo prefere chamar de “Filtragem” (realmente soa melhor e até parece chic), é bastante simples. Deixo então aqui a receita:

Ingredientes: 2 pessoas pelo menos (o próprio e outra)

Confecção:
Traz-se a outra pessoa para a nossa vida, deixamo-la entrar como se fosse ficar para sempre. Deixa-se marinar por algum tempo (à escolha do cozinheiro, pode ir de semanas a anos). Acrescentam-se uns condimentos como “coisas em comum”, “momentos”, “afinidades”, “partilhas”, quanto mais melhor! Depois criam-se razões, sérias ou não, lógicas ou ilógicas, tanto faz para haver desconforto em relação à presença da pessoa na nossa vida. É então que se parte para a fase complicada que nem todos conseguem superar (sendo normal haver recaídas): o decidir a separação! É aqui que é preciso ter arte e imaginação para fazer a coisa em grande. Não basta querer, é preciso ter um talento inato que nos permita fazer a coisa de uma forma poético-dramática. Se não houver tristeza e sentimento de perda não vale a pena! Quanto maior a tristeza melhor, mais a coisa sai com estilo. Arranja-se o momento certo para uma conversa séria e importante e passa-se à acção. A partir daí o processo fica facilitado, passa-se a fase difícil e entra-se noutra. Nesta outra fase é comum haver um processo de embelezamento da coisa, também chamado de “saudades”. Meus amigos, alerto-vos para a perigosidade de ceder a esta tentação do Demónio! Vade Retro Saudades! Protejam-se bem porque isto pode-vos alterar o processo e fazer-vos recuar. Sejam fortes e resistam estoicamente! Nada de conversas, mails ou msgs. Escondam-se bem e não cedam à tentação. Uma exclusão bem feita é superior a isto tudo. Quanto menos a outra pessoa souber de nós (e nós dela) melhor. Sigam a Bíblia (de certeza que há lá algures algumas palavras sábias relativas a este processo), rezem muito, sejam dedicados e nada de ceder! E pronto, se não cederem à tentação, ao fim de algum tempo o espaço acaba por degradar as coisas de tal maneira que tudo se torna mais fácil. A pessoa vai passando de Amigo a amigo, depois de amigo a conhecido e em casos extremos chega a atingir o glorioso estatuto de “Desaparecido em Combate”.

Meus amigos, eu consegui a proeza de colocar em 5 meses, repito 5 meses, 3 pessoas no estatuto de “Desaparecido em Combate”. Conseguem fazer melhor? Duvido! É preciso ter muita arte e eu sou um gajo batido nestas cenas. Tenho já algum traquejo, são muitos anos a praticar a “exclusão” ao mais alto nível. Aprendi com os melhores, já ando nisto desde pequenino. São anos e anos de treino pah. Eu tive quase para desistir da escola para me dedicar a isto a 100%, os meus pais é que não deixaram. Pensam o quê? Que é fácil chegar ao meu nível de aperfeiçoamento? Desiludam-se. Muito treino e muita técnica. Eu diria mesmo que a “Exclusão” é uma arte e uma ciência. É preciso ter visão para a coisa, conhecer bem o processo e muitos anos de estudo.
Pretendo a longo prazo, transformar isto em desporto de competição. Penso que poderemos formar uma grande Selecção Nacional de Exclusão (ou Filtragem caso optem pelo termo chic) e lutarmos pelo título de Campeões do Mundo, quiçá até mesmo Campeões Europeus! Como isto é praticado em todo o mundo (de forma voluntária e involuntária) penso até que em poucos anos poderemos começar a pensar em tornar a “Exclusão” num desporto Olímpico. Já estou a imaginar a cena… Entre uma final dos 100 metros e de triplo salto, teríamos a final de “Exclusão em 100 metros”. Os gloriosos praticantes teriam que conseguir excluir das suas vidas (e num raio de cem metros) o máximo de pessoas possível. Mas teria que haver um júri para analisar não só a quantidade mas também a qualidade. Para mim é bastante mais pontuável uma Exclusão de, por exemplo, um familiar ou de alguém que Amamos do que a exclusão de um simples amigo. Teria então que haver uma grelha de avaliação, eu sugeria a seguinte:

Exclusões:
1 ponto por cada pessoa (ou mulher)
10 pontos por conhecido
20 pontos por amigo
50 pontos por Amigo
150 pontos pelo “Amor da nossa vida”

Tabela anexa: Pontuações familiares

5 ponto por primo(a) afastado (mais do que 2º grau)
10 pontos por primo(a) mais próximo (até ao 2º grau)
20 pontos por bisavô/bisavó
25 pontos por tio(a)
50 pontos por avô/avó
70 pontos por pai/mãe
70 pontos por filho(a) adoptado(a)
150 pontos por filho(a) legítimo(a) (esta pontuação foi aumentada por sugestão da minha amiga Bruna, que realmente tem razão, um filho vale tanto ou mais que o Amor das nossas vidas ;) )

É claro que estas pontuações teriam de ser bem definidas pelo Comité Olímpico. Manifesto desde já a minha disponibilidade para os ajudar na determinação das regras deste desporto. Há um aspecto que teria de ser bem definido que é o factor “tempo”. Não bastava chegar lá e excluir as pessoas e pronto. Senão poderia haver batota, um gajo chegava lá, excluía e no fim do jogo voltava a incluir as pessoas nas suas vidas. Não pode! Não pode! A exclusão tem que ser no tempo. Logo as avaliações teriam que ser feitas nos Jogos Olímpicos seguintes. Ou seja, um gajo excluía o pessoal nestes Jogos e nos próximos iria ser avaliada a qualidade destas exclusões. Como os Jogos são de 4 em 4 anos, penso que é um tempo razoável para avaliar.
Outro aspecto a ter em conta e que não poderia ser permitido era o de o jogador se matar. É que ao matar-se faz aquilo que eu chamo de “Perfeita Exclusão”. Exclui toda a gente da sua vida inclusive a si mesmo. Convenhamos, isto é suposto ser um desporto saudável, não quero transformar isto num festival de suicídio em que o pessoal para ganhar chega lá e manda um tiro nos cornos. Nada disso pah, Isto é para o convívio da malta, haja fairplay. Isto é para melhorar o nível de vida das populações! Um gajo inventa um desporto que é para tirar a malta da droga e de outras coisas más como os escuteiros ou a catequese. A “exclusão” é algo feito para o bem da Humanidade. Eu vejo isto com uma importância vital como a Ecologia, a Amizade, os Leites-que-sabem-a-morango entre outras coisas essenciais à vida e sem as quais o Homem jamais conseguirá sobreviver. Excluir é uma filosofia de vida, quase que almeja atingir a pureza de uma religião oriental do género Budismo ou Taoísmo. É para um gajo limpar a alma. Isto é assunto sério, não é banha de cobra…

Pois bem, caros aficionados, fico-me por aqui sobre este tema tão rico e interessante. Uma vez mais, aguardo os vossos comentários e sugestões.

P.S. – A leitura deste artigo implica o pagamento de 10€ ao seu autor (se for uma gaja boa pode-se combinar outra forma de pagamento…)
P.P.S. - VERY IMPORTANT: Não pretendo ferir ninguém ou susceptibilidades, tudo deve ser entendido como uma forma de catarse, de ultrapassar algo muito mau com sentido de humor (negro talvez), de reagir à brutalidade da vida com um sorriso...

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Diarreia Mental #1

Caros leitores, hoje decidi debruçar-me sobre um tema bastante sério que assola as sociedades humanas contemporâneas: o cotão produzido no corpo humano. Sim, o cotão! Esse fenómeno paranormal que nem o Fox Mulder consegue explicar.
E perguntam vocês “Mas o que é ao certo o cotão?”. Pois bem, existem duas qualidades distintas de cotão, o do rego-do-cú e o do umbigo. Certas lendas falam também de casos de produção de cotão nas axilas, eu desconheço a sua existência apesar dos meus esforços contínuos em encontrar alguém com essa maravilhosa capacidade produtora de cotão. No meu caso em concreto é raro conseguir produzir cotão no umbigo mas tenho alguma apetência em produzir cotão de qualidade no rego do cú. O que este cotão tem de maravilhoso e misterioso é que, embora tome banho praticamente todos os dias, ele consegue formar-se a uma velocidade incrível, conseguindo produzir uma bola de cotão (pequena mas jeitosa) de um dia para o outro. Tenho amigos que produzem mais frequentemente cotão do umbigo. Intriga-me saber quais as causas na base da formação do cotão. Que factores influenciarão se produzimos cotão no umbigo ou no rego? O que está por trás disto tudo? Tenho em mente realizar, um dia, um trabalho de investigação à escala planetária para descobrir os mecanismos por detrás desta produção tão misteriosa. Para já penso que podemos dividir os produtores de cotão em 3 (ou 4 se considerarmos possível a produção de cotão nas axilas) grandes grupos: os “Umbigueiros”, os “Regueiros-das-Nalgas” e os “Bi-produtores”. Sou essencialmente um Regueiro-das-Nalgas, embora tenha um pouco de Bi-produtor visto que consigo produzir (muito raramente e em quantidades ínfimas) cotão no umbigo. Um factor que me parece ser relevante é o facto de produzir mais cotão no Verão do que no Inverno. Isto leva a crer que a produção de cotão terá uma forte influência Sazonal. Ou seja, tal como em algumas doenças psiquiátricas podemos falar em “variabilidade sazonal” na ocorrência do fenómeno da produção de cotão.
Mas de que será composto este cotão? Esse é outro mistério que atormenta a humanidade há séculos… Pelos, restos de pele e até bocados de roupa interior (resultantes da fricção contra o corpo) são elementos já provados fazerem parte do cotão. Mas eu desconfio de outros. Nomeadamente dos gases pesados libertados aquando do processo de flatulação. Os gases sobem o rego-do-cú e condensam ficando presos nos pelos existentes nessa zona, acumulando e adicionando-se ao cotão. Outras teorias falam de que o cotão poderá ser a prova de existência de vida noutros planetas. Eu concordo plenamente, penso realmente que seria impossível haver vida lá fora se não existisse cotão. Para além disso, tenho a certeza que no futuro quando as grandes empresas se aperceberem do grande potencial económico existente no cotão este passará a ser fulcral nas economias de todo o mundo. Imagino com relativa facilidade, o cotão a ser cotado nas bolsas mais importantes (já agora a palavra “cotado” parece-me também ter uma referência quase subliminar à palavra “cotão”, fica aqui portanto levantada mais uma suspeita). Cairão governos devido ao cotão, os políticos serão eleitos consoante a sua capacidade de desenvolver ou não o cotão nacional. É aqui que é preciso ter visão. É preciso sabermos valorizar o cotão nacional e criar as bases para a sua exportação em grande escala. Faço um apelo ao governo para não deixar escapar esta questão fundamental que poderá muito bem ser a solução para o problema do défice.
Há muito mais a falar sobre este assunto, nomeadamente ao nível dos contextos histórico-culturais, porém o meu tempo de antena neste blog está a esgotar-se e terá de ficar para uma nova oportunidade que surja. Caso queiram colocar questões são livres de o fazer quer neste blog, quer para o meu email. Terei todo o prazer em cooperar com vocês e em partilharmos experiências relativas a este tão nosso e tão querido cotão. Numa próxima sessão espero poder focar a minha atenção em vários items, nomeadamente: “Influência do Cotão nas Artes”; “O Cotão e a Teoria do Caos”; “Para Onde Caminha o Cotão” entre outros…
Bom Ano Novo para todos!

02/01/2006

Thank You So Much...


Obrigado pelas tuas palavras de hoje. Adoro a forma como consegues ser tão doce e ficar a ouvir-me mesmo sabendo que isso te perturba. Adoro a maneira como tentas fazer-me sorrir, como te esforças para me tirar deste pesadelo estúpido. Não tenho palavras suficientes para te agradecer por todos estes pequenos momentos em que consegues iluminar um bocadinho este meu mundo escuro de dor. Adoro a forma como consegues parecer tão segura acerca de tudo, o teu jeito querido de me acalmar, de me chamar à razão.
Obrigado por estares aqui. Por acreditares em mim desta forma. Por todas as pequenas atenções que tens, surpreendendo-me… Adoro o teu riso, contagia-me… Como consegues rir e sorrir sabendo que te estou a magoar com a minha tristeza, com os meus sentimentos? Adoro a forma como me conheces tão bem e procuras trazer de volta tudo o que há de bom em mim. Fico encantado com o teu jeito de pensar em tudo ao mais ínfimo pormenor, consegues superar-me e faze-lo com tanta mais vontade… Adoro quando contas histórias da tua infância e te ris tanto como se as estivesses a viver novamente. Adoro a maneira como valorizas o que a vida te dá, como agarras o que de bom existe.
Obrigado pelo calor que me trazes. Pela segurança que me consegues transmitir. Por todo o carinho… Eu sei que sou um estúpido e um tonto. Que nunca deveria ter sonhado tão alto, que poderia ter evitado tanta coisa. Mas que queres? Por vezes o nosso coração faz-nos acreditar, sonhar com muita força. O nosso coração ilude-nos e por vezes desfaz-nos. Eu sei que já perdi demasiado tempo com impasses e a tentar compreender razões incompreensíveis. Obrigado por estares aqui para me tentar levar para longe disto tudo. Convence-me por favor…
Aguardo pelo momento em que me vais levar a visitar o teu sítio especial. Obrigado por confiares e partilhares comigo isso que é só teu. Sinto-me honrado por me quereres levar a esse local que procuras quando queres estar só. É algo muito especial para mim, acredita.
Obrigado pelas tuas palavras de hoje.
Obrigado pelo teu sorriso de hoje.
Obrigado por tudo!

domingo, janeiro 01, 2006

Happy New Year


Fazes-me falta…
Tenho um buraco na alma que não se quer fechar. Ando sem rumo à procura de um lugar onde possa ficar. Estás em todo o lado. Vejo a tua face nas caras que me rodeiam e passam por mim indiferentes, nos olhos de quem fala comigo, nas paredes, no ar. Vejo-te em todo o lado. Estás em todo o lado. Ouço a tua voz nos meus sonhos, nos murmúrios na rua, nas conversas dos outros, nas músicas que parecem ter sido feitas para nós. Ouço-te em todo o lado. Estás em todo o lado. Sinto o teu cheiro no meu corpo, na brisa, na terra molhada, nos espaços. Cheiro-te em todo o lado. Estás em todo o lado. Sinto o teu toque nas mãos, como se as nossas mãos ainda se tocassem e apertassem, se friccionassem, dançassem. Sinto os teus lábios nos meus como se nunca se tivessem descolado, encaixando suavemente como peças de um puzzle. Sinto o teu corpo no meu, sôfrego, ardendo em desejo. Estás em todo o lado. Como posso esquecer-te?
Fazes-me falta…
Tenho dificuldade em pensar, raciocinar. O meu cérebro insiste em recordar, num constante reviver masoquista de momentos que roçaram a perfeição. Sorrisos, conversas, lugares, abraços, beijos, cumplicidades, partilha... Não me sais da cabeça, estás sempre aqui a assombrar-me os dias. Presente como sempre. Sempre aqui… Como se fosses a minha nova sombra. Como se a minha alma se tivesse colado à tua e não se conseguisse separar. Como se nos meus olhos eu só visse a tua imagem, nos meus ouvidos a tua voz, no nariz o teu cheiro e nas mãos a tua pele...
Fazes-me tanta falta…
Sinto que um dia perceberás tudo isto. Sinto que um dia verás que éramos perfeitos. Sinto que um dia sentirás esta falta que me assola. Sinto que um dia saberás tudo o que perdemos.
Fazes-me uma falta insuportável…
Em “nós” havia tanto por contar, tanto por tentar, tanto por viver. Conheceste uma pequena parte de mim, infelizmente praticamente só viste o meu lado triste, lado esse tão mais pequeno que o outro. Havia tanto mas tanto em mim para revelar, para te dar. E havia tanto em ti que eu queria descobrir, com a mesma sede de te conhecer que sempre existiu.
Fazes-me falta… Tudo em ti me faz falta.

1/1/06