segunda-feira, janeiro 02, 2006

Diarreia Mental #1

Caros leitores, hoje decidi debruçar-me sobre um tema bastante sério que assola as sociedades humanas contemporâneas: o cotão produzido no corpo humano. Sim, o cotão! Esse fenómeno paranormal que nem o Fox Mulder consegue explicar.
E perguntam vocês “Mas o que é ao certo o cotão?”. Pois bem, existem duas qualidades distintas de cotão, o do rego-do-cú e o do umbigo. Certas lendas falam também de casos de produção de cotão nas axilas, eu desconheço a sua existência apesar dos meus esforços contínuos em encontrar alguém com essa maravilhosa capacidade produtora de cotão. No meu caso em concreto é raro conseguir produzir cotão no umbigo mas tenho alguma apetência em produzir cotão de qualidade no rego do cú. O que este cotão tem de maravilhoso e misterioso é que, embora tome banho praticamente todos os dias, ele consegue formar-se a uma velocidade incrível, conseguindo produzir uma bola de cotão (pequena mas jeitosa) de um dia para o outro. Tenho amigos que produzem mais frequentemente cotão do umbigo. Intriga-me saber quais as causas na base da formação do cotão. Que factores influenciarão se produzimos cotão no umbigo ou no rego? O que está por trás disto tudo? Tenho em mente realizar, um dia, um trabalho de investigação à escala planetária para descobrir os mecanismos por detrás desta produção tão misteriosa. Para já penso que podemos dividir os produtores de cotão em 3 (ou 4 se considerarmos possível a produção de cotão nas axilas) grandes grupos: os “Umbigueiros”, os “Regueiros-das-Nalgas” e os “Bi-produtores”. Sou essencialmente um Regueiro-das-Nalgas, embora tenha um pouco de Bi-produtor visto que consigo produzir (muito raramente e em quantidades ínfimas) cotão no umbigo. Um factor que me parece ser relevante é o facto de produzir mais cotão no Verão do que no Inverno. Isto leva a crer que a produção de cotão terá uma forte influência Sazonal. Ou seja, tal como em algumas doenças psiquiátricas podemos falar em “variabilidade sazonal” na ocorrência do fenómeno da produção de cotão.
Mas de que será composto este cotão? Esse é outro mistério que atormenta a humanidade há séculos… Pelos, restos de pele e até bocados de roupa interior (resultantes da fricção contra o corpo) são elementos já provados fazerem parte do cotão. Mas eu desconfio de outros. Nomeadamente dos gases pesados libertados aquando do processo de flatulação. Os gases sobem o rego-do-cú e condensam ficando presos nos pelos existentes nessa zona, acumulando e adicionando-se ao cotão. Outras teorias falam de que o cotão poderá ser a prova de existência de vida noutros planetas. Eu concordo plenamente, penso realmente que seria impossível haver vida lá fora se não existisse cotão. Para além disso, tenho a certeza que no futuro quando as grandes empresas se aperceberem do grande potencial económico existente no cotão este passará a ser fulcral nas economias de todo o mundo. Imagino com relativa facilidade, o cotão a ser cotado nas bolsas mais importantes (já agora a palavra “cotado” parece-me também ter uma referência quase subliminar à palavra “cotão”, fica aqui portanto levantada mais uma suspeita). Cairão governos devido ao cotão, os políticos serão eleitos consoante a sua capacidade de desenvolver ou não o cotão nacional. É aqui que é preciso ter visão. É preciso sabermos valorizar o cotão nacional e criar as bases para a sua exportação em grande escala. Faço um apelo ao governo para não deixar escapar esta questão fundamental que poderá muito bem ser a solução para o problema do défice.
Há muito mais a falar sobre este assunto, nomeadamente ao nível dos contextos histórico-culturais, porém o meu tempo de antena neste blog está a esgotar-se e terá de ficar para uma nova oportunidade que surja. Caso queiram colocar questões são livres de o fazer quer neste blog, quer para o meu email. Terei todo o prazer em cooperar com vocês e em partilharmos experiências relativas a este tão nosso e tão querido cotão. Numa próxima sessão espero poder focar a minha atenção em vários items, nomeadamente: “Influência do Cotão nas Artes”; “O Cotão e a Teoria do Caos”; “Para Onde Caminha o Cotão” entre outros…
Bom Ano Novo para todos!

02/01/2006