sexta-feira, junho 30, 2006

Why should I care?

Somos a perfeita inconclusão. O andar em círculos cada vez maiores e que levam sempre ao mesmo destino, por mais diferente que seja o caminho. Somos mais que tudo e menos que nada. Matamo-nos com a vida que damos um ao outro.

Estou cada vez mais frio.

segunda-feira, junho 26, 2006

O tempo vai mudar

Há dias em que olho para trás e me arrependo de tantos momentos em que deveria ter ficado calado, ter estado quieto. Depois dá-me uma raiva e penso "Oh, foda-se! O que lá vai, lá vai.". E aí volto a olhar somente em frente, cheio de vontade de esquecer.

Como diria uma grande Amiga "Quem não quer ser feliz ao nosso lado não merece que desperdicemos um segundo sequer da nossa felicidade".

Obrigado a todos os que me têm feito sorrir e sentir tão bem nos últimos tempos. :o)

Querer

Quero começar do 0. Quero encontrar alguém que faça os meus olhos brilharem de alegria. Quero alguém que me ame de verdade, que lute por mim, que me faça feliz. Quero alguém que passeie comigo, que vá às compras comigo, que vá ao cinema comigo, que fique comigo em casa a ver filmes, que passe tempo comigo e que sinta necessidade disso. Quero alguém que me dê estabilidade, que me permita sentir suficientemente bem para investir em mim novamente. Quero alguém que me faça sonhar de novo. Quero alguém que sonhe comigo, num futuro a 2. Quero alguém com quem discutir os nomes dos nossos filhos, o sítio da nossa casa, tudo o que iremos construir numa vida em comum. Quero alguém que não me magoe. Quero alguém que saiba valorizar os pequenos pormenores, aqueles que fazem a real diferença. Quero alguém que me diga "estarei sempre aqui e quero ficar contigo para sempre". Quero alguém com quem passar as férias. Quero alguém com quem partilhar a minha vida, os meus segredos, os meus desejos, os meus medos, tudo o que faz parte de mim e não partilho com ninguém. Quero alguém que me devolva a confiança em mim mesmo, que me faça sentir forte de novo, que esteja lá sempre para me levantar. Quero um porto-seguro onde atracar.

Quero alguém que me faça sentir especial de novo. Quero alguém que me faça sentir apaixonado novamente. Quero alguém que se dê a mim. Quero alguém a quem possa dar-me sem receio, sem problemas, sem desculpas estúpidas e incompreensíveis, sem outros motivos que não o Amor. Quero alguém que me faça rir, todos os dias. Quero alguém que saiba como me magoar e que por isso nunca o faça. Quero alguém que me faça acreditar. Quero alguém a quem dar tudo o que tenho para dar. Quero alguém que ralhe comigo mas só quando eu mereço. Quero alguém que sinta saudades minhas, sempre que eu não estou. Quero alguém que me faça sentir em paz comigo mesmo. Quero alguém que brinque comigo, que me faça sentir criança, que me faça esquecer o que de mau existe na vida. Quero alguém que me abrace e beije intensamente. Quero alguém que venha ter comigo só para estar comigo, sem mais nenhum motivo. Quero alguém que venha, mesmo quando eu não chamo. Quero alguém que me saiba surpreender (pela positiva), que me faça surpresas, que agarre em mim e me leve a um sítio especial, a um momento especial. Quero alguém que não tenha medo de ser feliz comigo, cujo único medo seja perder-me. Quero alguém que me complete, que me segure, que me olhe nos olhos e diga "Amo-te".


Estou aqui. Estou livre. Estou disponível. Farto-me de te procurar mas não te encontro. Onde estás?

domingo, junho 25, 2006

Thank you ;)

Obrigado Vera pela ajuda à inspiração! Ah e pelas conversas todas também! Vocês mulheres são mm complicadas, hein? ehehe
Beijinhos, see you online ou no sítio do costume.

sábado, junho 24, 2006

1º álbum de Thom Yorke

O álbum a solo de Thom Yorke, vocalista dos Radiohead, será lançado dia 10 de Julho. Chama-se "The Eraser". Para quem conhece Radiohead, é mais um álbum no mesmo estilo. Melancólico, bastante electrónico, muito difícil de se gostar nas primeiras vezes que se ouve. Thom Yorke toca os instrumentos todos.


Deixo aqui o "review" da Blitz:

"No meio da imagem a preto e branco da capa do disco (sobre)salta um laivo vermelho – como as batidas que aceleram o ritmo cardíaco, que com ele interferem, que teimam em mudar de forma indelével os sentidos de quem sente. The Eraser é desconcertante – e nada disso tem a ver com o facto de ser o primeiro registo a solo de Thom Yorke, o senhor que desde sempre tem estado de forma timidamente destemida à frente dos Radiohead. Foi com esse colectivo que fez história – em obras-primas seminais para os 90s, como OK Computer. Mas é a solo que arrisca, como se na corda bamba andasse, voltar a fazer história. The Eraser é o Medúlla de Thom Yorke: um disco onde a voz é o centro do universo mas onde esta surge envolvida pelo frio das programações, pelo latejar da electrónica, pelo pastoso denso de atmosferas que insistem em colar-se aos membros, que impelem ao movimento ao mesmo tempo que instigam a uma estranha melancolia.Talvez o grande paralelismo com a sua «obra colectiva» seja declaradamente feito através de Amnesiac, a mais bela assinatura triste dos Radiohead. Mas The Eraser, provavelmente, não é tão soturno nem tão negro; mas é pelas esquinas escuras, onde se encadeiam os sentidos com beats repetidos à exaustão, entorpecedores e embalantes, que a hipnose vai acontecendo. The Eraser é um disco onde o rock sem guitarras encontra a electrónica que ultrapassa os loops ou os samples, um registo de máquinas que vive da humanização da voz.No meio de uma imagem a preto e branco, percebem-se cornucópias de vento e chuva. Antevê-se a tempestade que um homem, só, frágil, consegue impedir. Ao mesmo tempo que incita essa revolta, Yorke é o seu messias. É nessa altura que The Eraser deixa de ser um conjunto de canções para passar a ser uma elegia à vida – aos seus abraços apertados («Eraser») e aos seus murros de mão aberta («Harrowdown Hill»), à alegria descontraída («Black Swan») e ao peso da mera existência («Cymbal Rush»). Timidamente destemido, agora a só. Porque Yorke, como poucos, consegue – pé ante pé, sem que ninguém desconfie – provocar estragos, qual Galileu. Hoje todos sabemos que a Terra é redonda – mas Yorke apaga as restantes certezas. É bom manter a capacidade de se ser surprendido. Para amar ou odiar.
Ana Ventura - Blitz "

quarta-feira, junho 21, 2006

Novidade

Prometi novidades para breve. Pois aqui está: http://acodea.blogspot.com/
Ainda está em fase de construção. Abre em breve... ;o)
Entretanto, podem ir deixando comentários sobre assuntos que gostassem que fossem tratados (o cotão poderá ser novamente contemplado...). Mas assuntos importantes tais como "a influência do escaravelho do esterco na economia da Micronésia" ou "As verdadeiras funções dos pelos do cú", entre outros assuntos maravilhosos e que vos intrigam. Esperamos também que seja um espaço mais interactivo onde a vossa participação será essencial. Comentem, sejam absurdos, digam baboseiras, mas divirtam-se com isso ;o)

Obrigado :o)

Obrigado a todos os que via mail, por sms, por chamada ou até pessoalmente me desejaram os parabéns.
Cada um à sua maneira contribuiu para que tivesse sido um dia muito melhor do que esperava.
Não me vou alargar pois sentimentos grandes não precisam de muitas palavras.

MUITO OBRIGADO a todos!! :o)

segunda-feira, junho 19, 2006

It's time to live


"O sonho é a infinita sombra da verdade"
Pascoli, Giovanni

sexta-feira, junho 16, 2006

Singing to the angels

"Não deixes que a tristeza de ontem e a incerteza do amanhã te estraguem a felicidade de hoje”
Honoré De Balzac

Weekend

E já que ando numa de músicas favoritas de cd's antigos. Deixo-vos a letra da Weekend, a minha música preferida do cd Vinyl dos Gift. É pouco conhecida, principalmente por quem não é fan... Adoro a letra e especialmente a intensidade da música. Tem uma beleza triste e melancólica. Faz-me pensar nas coisas que nos parecem perfeitas e por alguma razão que desconhecemos fogem-nos das mãos. Adoro ouvir esta parte: "Listen... she's crying at the window/Listen... she's singing to the angels/You are a part of me/You are around me"...

You know... you're a part of me ;)

Weekend - The Gift

He came and changed her life
And everything she
She felt inside
All the moments have
Have turned to gold
Have turned to gold
And she thought
Oh yes she thought
He was the one
All the days
Have... have run so fast
To the day
Oh to the day
The day he left
Listen... she's crying at the window
Listen... she's singing to the angels
You are a part of me
You are around me
Around me
Listen... listen... she's crying at the window
Listen... listen... she's singing to the angels
You are a part of me
Yes you are
You are around me
Around me

quinta-feira, junho 15, 2006

Some things I just can't understand

Nunca perceberei a nossa situação. Nunca perceberei por que nos impedes de estar bem. Nunca perceberei por que nunca nos deste uma hipótese de tentar. Nunca perceberei o que significo realmente para ti. Nunca perceberei por que sofremos os 2 pela mesma razão mas só eu quero alterar o que nos faz sofrer. Nunca perceberei o que sentes por mim. Nunca perceberei o que falta. Nunca perceberei por que não me dás uma razão. Nunca perceberei por que indirectamente me obrigas a fugir da felicidade. Nunca perceberei por que preferes sofrer a tentar ser feliz. Nunca perceberei tudo o que aconteceu. Nunca perceberei o sentido disto tudo. Nunca perceberei o que queres de mim. Nunca perceberei que sentido queres dar à tua vida. Nunca perceberei por que é necessário tanto tempo para se seguir o coração. Nunca perceberei por que me fazes sofrer se dizes querer fazer-me feliz. Nunca perceberei até que ponto sou importante ou especial para ti. Nunca perceberei por que mudámos as nossas vidas se não foi para tentar ser feliz. Nunca perceberei o que é para ti ser feliz.

Eu estou minimamente bem e vou ficar melhor de dia para dia. Não te preocupes comigo. Espero do fundo do coração que toda a dor que passámos tenha um sentido, que não tenha sido em vão. Se nos fizeste sofrer ao menos que seja por um motivo realmente importante. Espero que reencontres um sentido para a tua vida e que a nossa situação te faça aprender que deixar o tempo passar é desperdiçar a vida. Espero que voltes a ter o sorriso de menina. Espero que fiques bem. Vamos acreditar. Vamos acreditar que esta dor vai terminar e vamos ficar bem. Vamos acreditar que um dia, talvez, quem sabe... vamos estar perto novamente. E que se houver reincarnação, vamos fazer tudo diferente e ser felizes.

Desculpa se há muita coisa que não compreendo, mas é-me impossível perceber por que se está a um passo da felicidade e não se dá o passo em frente.

Hoje o mundo girou com força e amanhã o sol virá de novo iluminar o que há muito é noite e chuva.

As palavras que eu detesto

Há palavras que detesto. Seja pelo seu significado, seja pela sonoridade, seja pelo que representam para mim. Sempre que me lembrar deixarei aqui algumas palavras que detesto...

Bolsar - os bébés bolsam, é tipo arrotar mas com direito a molho. Detesto esta palavra desde que estagiei na maternidade. Até fico com pele de galinha quando a ouço.

Medo - ter medo é sofrer por antecipação. O medo faz parte das nossas estratégias defensivas. Mas há medos que detesto. O medo de tentar ou o medo de falhar não servem para nada. O medo do desconhecido é outro. Para quê ter medo se só vamos saber como será tentando, falhando, conhecendo, acertando, agindo?

Mecónio - também está relacionado com a maternidade. É o primeio poio da criança. Para festejar arranjaram-lhe um nome próprio: mecónio. Mete-me nojo esta palavra. Assim como "cócó". Fdx, não há nada como "poio", "cagalhão", "fax", entre outras definições bem mais bonitas para a palavra "merda".

"...inhos" - detesto os diminutivos. Detesto a infantilização das palavras, principalmente quando de infantis não têm nada. Acho que apanhei este trauma na Pediatria, onde o pessoal se referia a tudo com "inhos". Era "leitinho", "termometrozinho", "bébézinho", "senhor enfermeirinho", "está benzinho", "doentinho", entre muitos outros "inhos" que me faziam sentir uma raiva intrínseca e vontade de agarrar numa uzi e crivar de balas qualquer pessoa que utilizasse um diminutivo.

Stand ou Concessionário automóvel - não sei explicar porquê mas irritam-me estas palavras que se referem ao sítio onde compramos carros. Não faço ideia do porquê. Simplesmente irritam-me, metem-me nojo! Há quem diga "stander", isso até me faz rir mas "stand", ou pior ainda, "concessionário" metem-me nojo. Dá vontade de partir tudo.

Insegurança - detesto este sentimento. Corrói uma pessoa por dentro. É como um medo mas constante, pior que isso, uma soma de medos que com o tempo nos desgasta, nos deixa totalmente frágeis. Detesto, detesto, detesto.

Talvez - nem é carne nem é peixe. No fundo não é nada. Não diz nada. Não adianta de nada. "Talvez" só serve para formular uma hipótese, quanto muito.

Saudade - não gosto de ter saudades. Quando tenho é porque algo bom acabou, alguém está longe, alguma coisa nos falta. Ter saudades é sinal de que naquele preciso momento não podemos viver o que queríamos ou estar onde ou com quem queríamos. No entanto, há nesta palavra um sentimento que consegue ser muito bom. É tão bom ouvir as pessoas que nos são especiais dizerem que têm saudades nossas! Mas pronto, quando falo na palavra refiro-me à forma como ela me toca.

Morfar - irrita-me extremamente quando utilizam esta palavra para dizer "comer". Não sei explicar porquê. Irrita-me e pronto!

E por agora fico-me por estas. Quando me lembrar deixo mais algumas. Se quiserem são livres de deixar as vossas "palavras que detestam" nos comentários.

The way I see life

É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito, nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece nem a vitória e nem a derrota. (Theodore Roosevelt)

Fundo

... a partir daqui só dá para subir

quarta-feira, junho 14, 2006

Please take me home


A minha música favorita do álbum Pisces Iscariot dos Smashing. Tem uma parte instrumental bastante longa mas faz todo o sentido assim. É intensa. Adoro a última estrofe (já agora, detesto a palavra "estrofe", é feia e detesto escreve-la, dize-la ou lê-la!).

Starla - Smashing Pumpkins

I'm in here
please take me home
starla dear, I'm all alone
when you can't decide what's on your mind, it's clear
I'm near
starla dear

to disappear takes some more time
starla dear, you're on my mind

soon, soon I'll be leaving
soon, soon I'll be leaving
I hear all you're saying
I hear all you're failing

I'm in here
please take me home
starla dear, I'm all alone
when you can't decide what's on your mind, it's clear
I'm here
starla dear

serve yourself
no one else can do for you like you
no one else fails like me
in my eyes I burn alive
fly like a bird
no more words just you and I
high in the sky

terça-feira, junho 13, 2006

Viver nos ponteiros do relógio

Há alturas em que desejava andar uns tempos para a frente. Ou então apagar o último ano e ficar vazio de memória.
Gostava de recomeçar a viver rapidamente noutro local. Conhecer pessoas novas. Faz-me imensa falta a mudança. O quebrar das rotinas. O entusiasmo do conhecer o que é novo para nós. Estou cansado dos mesmos locais, das mesmas pessoas, das mesmas histórias, do ritmo arrastado que a vida parece ter.
O Passado é passado e já lá vai, não volta. O Passado nunca volta, nunca nada se repete da mesma maneira, é sempre diferente. O Presente não me faz feliz. A minha esperança está toda depositada no Futuro. Num futuro noutro lugar. Com pessoas novas mas mantendo todas as outras sem as quais não consigo viver.

Estou a ter dificuldades em me re-apaixonar por outra pessoa. E o mais estúpido é que quanto maior é essa minha dificuldade mais pessoas interessadas parecem aparecer. Não consigo. Pareço preso apesar de toda a minha disponibilidade em encontrar quem me faça feliz. Já tentei faze-lo de uma forma racional. Pensar "esta rapariga tem todas as qualidades que procuro em alguém". E no entanto não funciona. É bonita? Sim. É inteligente? Sim. Gosta de mim e está disposta a avançar? Sim. Dou-me bem com ela? Sim. Porém não existe aquele "clic". Não existe aquela febre que nos faz sonhar, que nos faz imaginar. E o que é uma relação sem isso? Sem a loucura? Sem o sentimento que mexe connosco, que nos faz chorar de dor ou irradiar alegria? Não é nada. É uma monotonia. Então não consigo.
Preciso mesmo de cortar contacto com tudo o que me faz prender. Desprender-me das memórias de momentos e sentimentos que não me fazem feliz. Fugir de lugares que estão tão carregados de memória e substituí-los por lugares novos, prontos a serem preenchidos de sentimentos e momentos novos. Preciso daquele momento em que se começam a fazer as malas e a transportar as nossas coisas para outro local.

Já faltou mais e eu estou ansioso por que o tempo passe!

I love you, goodbye

Não sou grande apreciador de Blind Zero. No entanto gosto de algumas músicas como "You owe us blood" (é a minha favorita deles). Não sendo uma das músicas de que mais gosto, há uma parte da "Shine On" que entranha e me tem feito muito sentido ultimamente:

(...)
You defy, I remain
Prisoner of your decisions
I dream, you laugh
I can remember how it started
One day you’ll see
Details will make all the difference
I love you, goodbye
Now you know I’m gone

Shine on, shine on, shine on… (...)

Também deixei aí nuns comments o link para 1 versão que eles têm da música "Drive" dos Cars. Para quem não leu ou viu fica aqui o link para o videoclip --> http://www.zedfilmes.com/flash/blind_drive.swf

domingo, junho 11, 2006

Drive... me

The Cars - Drive

who's gonna tell you when
it's too late?
who's gonna tell you things
aren't so great?

you can't go on, thinkin'
nothing's wrong
who's gonna drive you home
tonight?

who's gonna pick you up
when you fall?
who's gonna hang it up
when you call?
who's gonna pay attention
to your dreams?
who's gonna plug their ears
when you scream?

you can't go on, thinkin'
nothing's wrong
who's gonna drive you home
tonight?

who's gonna hold you down
when you shake?
who's gonna come around
when you break?

you can't go on, thinkin'
nothing's wrong.
who's gonna drive you home
tonight?

oh
you know you can't go on, thinkin'
nothing's wrong.
who's gonna drive you home
tonight?

Lost

Skin - Lost

What was I waiting for
Waiting for the bubble to burst
Over your stagnant pauses

Can’t cure what your devil don’t see
Or light a fire below the death of me
We’ve shot through all over our causes

Days spin through my heart
That sever the love
Kill all the pain with shame

I won’t be lost without you
I’ve found a way to get through
Now I’m up and running
Strong enough to walk away
And leave you all alone
I won’t be lost

What were you waiting for
Waiting for the straw to break
Over the back of desperate ways
You were a dream to me
Now you’re nothing but a heart
that bleeds
I’ll wash you off and carry on

Days spin through my heart
That sever the love
Kill all the pain with shame

I won’t be lost without you
I’ve found a way to get through
Now I’m up and running
Strong enough to walk away
And leave you all alone
I won’t be lost

And when I see you
I find another reason
To keep myself from getting lost in you

quinta-feira, junho 08, 2006

I think you're crazy

The song on my head

Radiohead - Motion Picture Soundtrack

Red wine and sleeping pills
Help me get back to your arms
Cheap sex and sad films
Help me get back where I belong

I think you're crazy, maybe
I think you're crazy, maybe

Stop sending letters
Letters always get burned
It's not like the movies
They fed us on little white lies

I think you're crazy, maybe
I think you're crazy, maybe

I will see you in the next life

domingo, junho 04, 2006

Já faltou mais :D Novidades para breve. Aguardem mais um bocadinho

sexta-feira, junho 02, 2006

Time never stops

Dá-me um motivo que possa compreender. Dá-me uma razão lógica. Faz-me ficar ou liberta-me para sempre. Faz-me acreditar no que me dizes. Faz-me deixar de desejar partir para bem longe de nós. Faz-me parar o que comecei. Está nas tuas mãos. Está somente nas tuas mãos. Como é frustrante. A nossa felicidade esteve sempre nas mãos do elo mais fraco, nas mãos de quem tem menos força para viver. Só queria que tivesses metade da minha força. Eu vou viver. Aqui ou longe. Eu vou viver.

Quando menos esperares eu terei partido. Temos sempre menos tempo do que o que julgamos ter.

Ontem faltava mais um dia.

quinta-feira, junho 01, 2006

A vida dá muitas voltas

A vida dá muitas voltas.
Quando menos esperamos as coisas mudam, o que era certo já não o é. A vida é uma caixa de surpresas, por vezes boas, outras más...

Por vezes temos a certeza de Amar, achamos ter encontrado a pessoa certa, "a tal". Num mundo perfeito a suspeita confirmar-se-ia e pronto, éramos felizes até morrer. Mas nunca é assim. É sempre diferente do que imaginámos. O tempo, a desilusão, o não encaixar de personalidades, a rotina... tanta coisa para nos dificultar a vida e a felicidade. Quantas vezes nos damos e o que ganhamos é somente dor? Quantas vezes temos a felicidade na mão e não lhe damos o devido valor até que nos fuja por entre os dedos? Quantas vezes passamos ao lado do caminho certo? Quantas vezes desistimos de lutar pelo que temos? Quanta da nossa dor poderia ter sido evitada se tivessemos investido, acreditado, lutado? Quanta da nossa dor poderia ser hoje felicidade se tivessemos deixado a vida crescer em nós sem que tivessemos cedido a medos que nunca adiantaram para nada?

A vida é isto mesmo. Para haver felicidade tem que haver tristeza. Para haver dia tem que haver noite. E tal como o dia e a noite, também a felicidade alterna com a tristeza. Porém temos o poder de aumentar a duração do período de felicidade (bem nem sempre depende só de nós, ok, mas muitas vezes está somente nas nossas mãos). Eu só amo intensamente porque já sofri intensamente. Para sentir uma grande falta de algo, esse algo teve que me fazer sentir muito bem. Quanto maiores os sentimentos, maiores as sensações que experimentamos (quer sejam de alegria ou tristeza). Se não mexe connosco então é porque nos é indiferente.

Todos procuramos ser felizes mas quantos de nós estão dispostos a mudar as suas vidas para o ser? Acredito sinceramente que muita gente se contente e prefira manter-se quieta a ver passar a vida em vez de vencer o medo de mudar e a inércia que nos dificulta sempre a mudança. Quantos de vocês estariam capazes de deixar tudo para trás e procurar noutro lugar o que vos falta? Quantos de vocês seriam capazes de arriscar perder tudo o que têm (embora não vos faça realmente felizes) em busca da real felicidade?

O que quero para mim? Pouca coisa que significa muito. Não quero ser rico. Não preciso de grande sucesso. Não quero reconhecimento mundial. Não quero a mulher mais bonita do mundo. Não preciso de grandes luxos. Não preciso de grandes carros e casas.
A felicidade para mim resume-se a isto:
- Alguns Amigos verdadeiros
- Uma casa cheia de animais
- Estabilidade económica e laboral
- Uma mulher que eu ame e que me ame
- Saúde para mim e para os meus

Se não puder ter um Ferrari basta-me o meu Yaris. Se não puder ter uma mansão basta-me uma casinha no campo (tem é que ter quintal e espaço pros bichitos eheh). Se não puder ter um ordenado milionário basta-me o meu de Enfermeirito. Mas há coisas de que não prescindo: alguém que me ame realmente e saúde. Não tem que ter as medidas certas, beleza de modelo, capacidades de super-mulher. Basta-me que seja alguém que eu Ame e que goste de mim como sou. Gosto de mulheres inteligentes com quem possa conversar. Gosto de mulheres que vivam a vida com intensidade e que queiram viver intensamente ao meu lado. Gosto de mulheres com personalidade forte. Características físicas? Bem, sei lá... Prefiro as morenas. Olhos verdes de preferência :P Gosto de mulheres mais baixas e tenho uma tendência para o magro/na linha. Mas não tem de ser tudo a meu gosto, desde que eu a Ame...
A saúde também é muito importante. Sem ela tudo o resto se perde.

Conto os dias para virar a minha vida do avesso. Quando esperamos por algo que achamos bom parece que os dias passam mais devagar. Nunca mais chega a hora!!