domingo, abril 30, 2006

Ansiedade

Sinto um buraco no meio de mim. Queria-te aqui mas não sei de ti. Queria sentir que me enches de ti, que me dás vida nesta morte. Mas não o sinto. Tenho medo. Medo de um fim que nunca chega para terminar um princípio que nunca começou. Sinto-me triste. Sinto-me frágil. Preciso de contacto, do teu toque. Preciso que me abraces e leves esta ansiedade que a tua falta me provoca. Sinto-te tão longe e estás aqui mesmo ao meu lado. Olho mas não és tu quem eu vejo em ti. É alguém que desconheço. Como se visse uma cópia tua mas somente física, com a alma de outra pessoa. Não estás aqui. E deixo de ser o “eu” que eu sou quando estou contigo. Não posso ser esse “eu”, uma vez que não és o “tu” que eu conheço em ti. Sinto-te vazia de mim.
Sinto um nervosismo que não sei explicar. Uma vontade de arrancar do fundo de ti a pessoa que Amo. Onde está essa pessoa? Quem é esta outra que me faz ser também outra pessoa? Queria ver em nós dias de sol, cheios de animais, cheios de música alegre, cheios de brincadeiras inocentes. Queria ver em ti um sorriso que me conquistou, uma energia que me prendeu. Queria sentir que tens vontade de me dar atenção. Queria sentir que me sentes como eu te sinto, que a ilusão de ter encontrado a minha alma-gémea não morreu e tem tudo para ser uma certeza.
Sinto um buraco em nós. Como se faltasse em nós algo que realmente falta. Paz. Estabilidade. Felicidade.
Sinto tanto a tua falta. E estás aqui mesmo ao meu lado…
Preciso que me abraces, que me beijes, que me enchas de carinho, que me faças sentir Amado, que me surpreendas, que me libertes, que me preenchas, que me completes, que sejas o trampolim para eu me superar. E sorrir de felicidade plena. E fazer-te sorrir também. Dar-me todo e receber-te em mim. Quero que a criança que vive em ti se ligue à criança que vive em mim.
Enche-me de ti. Enche-me de ti. Enche-me de ti.

Preciso do Amor que te dou

terça-feira, abril 25, 2006

A Morte dos Sentimentos

Vários caminhos levam a que os sentimentos acabem, desde o desgaste até ao aparecimento de novos sentimentos que substituem os antigos. Eu diria que na maioria dos casos o fim de um sentimento se deve ao aparecimento de um novo. Porém vou-me debruçar sobre um outro caminho, bem mais penoso, que leva a que um sentimento se destrua por completo.

Conhecemos uma pessoa, sentimos uma afinidade, uma atracção, uma química que não sabemos explicar. Aproximamo-nos e vamo-nos apercebendo de que é mútuo esse borbulhar de um novo sentimento. Até que chega o momento de verbalizar esse interesse com os consequentes receios e dúvidas acerca de tudo. Se do outro lado sentimos reciprocidade sentimos um alívio, uma alegria mesmo que pulvilhada de dúvidas. Inicia-se então aquela fase inicial em que ambos procuram todos os momentos para estar com o outro, descobri-lo, deixar o sentimento crescer. É como uma febre esquisita, sentimos aquela alegria adolescente de uma nova paixão.

Passa-se a uma nova fase, a do começar a definir o sentimento e o decidir do que queremos fazer com ele. Ainda numa fase de "febre" e num estado em que nos sentimos tão bem e tão realizados, começamos a sonhar com algo mais, com um estabilizar das coisas, com um assumir do sentimento na sua plenitude. E sonhamos... Imaginamo-nos daqui a 100 anos, felizes, completos. O que pode correr mal? Nada! Se estamos tão bem, se nos sentimos tão bem, se do outro lado sentimos que há também esse bem-estar como poderá algo impedir o estabilizar do sentimento?

Este momento é crucial. Pode ferir de morte o sentimento ou estabilizá-lo bastante ficando o resto da relação dependente da forma como as pessoas se relacionam (sem que haja interferência das fragilidades e receios pois o sentimento está estável ficando dependente apenas da ligação que o casal estabelece entre si). E se um dos lados hesita? Se duvida? Se fica preso aos medos?

Desilusão... Aquele sentimento que achávamos mútuo já não nos parece que o seja. E pensamos "O que falhou?", "Porquê?". Se tudo parecia ter um sucesso fácil, agora aparece-nos como algo cheio de entraves. As dúvidas matam-nos, "Se duvida é porque não gosta como pensávamos", "Se duvida é porque não se sente tão bem como achávamos", "Se duvida é porque não sonha em ser feliz ao nosso lado como nós sonhamos ser felizes ao lado dessa pessoa". Choque... Sofrimento... Dor... Não há nada que nos fira tanto como uma desilusão. É um corte incisivo na alma, como um ataque terrorista dentro do nosso coração. As bombas explodem sem que esperássemos, sem avisar. Abalam os sonhos. Abalam a alma...

E agora que fazer? A tendência é quase sempre "vamos ver no que dá". E continuamos ali, perto, na esperança de que a outra pessoa se aperceba de que é aquilo que realmente quer. Mas o tempo passa e mói. Corrói-nos por dentro. Junta-se às dúvidas da outra pessoa e fragiliza-nos. Abate-nos. Tudo se começa a alterar. Quanto mais o tempo passa maior é a nossa fragilidade. Maior é a ansiedade. Maior é a vontade de que possamos voltar a sonhar com a felicidade.
O tempo de indecisão destrói. Cada vez temos mais dúvidas acerca dos sentimentos da outra pessoa. Começamos a achar cada vez mais que lutamos sozinhos. Ficamos sempre na dúvida acerca do que o outro diz e faz. "Estará só a dizer isto para não me ferir?". "O que significou aquela frase, aquela palavra?". "Será que ainda se sente bem connosco?". E do outro lado cria-se um medo: o medo de nos magoar, o medo de nos fazer sonhar novamente havendo dúvidas. E a outra pessoa começa a condicionar o que diz e faz por ter receio de dar a entender demasiado, por ter receio de dar esperança. Afasta-se de nós, fica mais fria.

E perante este afastamento, qual é a nossa reacção? Mais dúvidas e receios. "Se se afastou é porque já não sente o mesmo que sentia.". "Já não procura fazer-me sentir feliz.". "Se tinha dúvidas e se se afastou é porque deve começar a ter certeza de que não é isto que quer.". E mesmo que a outra pessoa continue a sentir-se bem connosco, continue a gostar de nós, não acreditamos. E como poderíamos acreditar? Se não o demonstra, se não o transmite, se está mais longe, como poderíamos acreditar fosse no que fosse?

Chega uma altura em que sentimos necessidade de deixar de tomar iniciativa. Em que precisamos de voltar a sentir interesse do outro lado. Em que já não conseguimos mais sentir que lutamos sozinhos. Lutar para quê? Se nos demos, se nos entregámos, se tentámos e só nos parece que o outro se afastou para quê insistir? Então simplesmente baixamos os braços e esperamos que venha o outro dar-nos força para os levantar novamente.
Deixamos de tomar a iniciativa em ser queridos. Deixamos de conseguir brincar da mesma maneira. Vamos começando a perder a vontade de estar ali, de falar, de ver. Como poderíamos ter a mesma vontade se sentimos que somos só nós quem ainda se sentia verdadeiramente bem ali?

E do outro lado se havia dúvidas, estas aumentam. Vêem alguém que já não tem a mesma força. Alguém que já não consegue brincar da mesma maneira. Alguém que deixou de os fazer sentir tão bem como já se sentiram antes. E duvidam mais. E investem menos, pois se duvidam mais, maior é o medo de dar qualquer tipo de esperança. É tudo um processo de degradação totalmente interligado. Nós que esperávamos que o outro nos desse um motivo para lutar, ao apercebermo-nos que não o faz, ainda lutamos menos. O facto de investirmos menos faz o outro sentir-se menos bem connosco e tudo se vai degradando e degradando e degrandando e degrandando...

Até ao dia em que estamos de tal maneira cansados de tudo e algo muda. Seja pelo aparecimento de um novo sentimento. Seja por as coisas se terem degradado a um ponto sem retorno. Seja porque do outro lado o afastamento abriu uma barreira intrasponível e a esperança morreu para sempre. Seja por que motivo for. Um dia acordamos e a história acabou. Apercebemo-nos que estamos a perder tempo, que estamos a desperdiçar o bom que a vida tem para nos dar, que não estamos a viver sequer. E tudo muda. Apercebemo-nos que alguém que duvida do que sente por nós não merece que sintamos o que sentimos. Apercebemo-nos que só poderemos ser felizes num sentimento mútuo em que ambos os lados lutem. Apercebemo-nos de que já não vale mais a pena viver nesta situação. Apercebemo-nos de que temos tanto para dar e que há algures alguém que realmente merece que nos dêmos. Apercebemo-nos de que merecemos quem nos Ame realmente, quem nos dê e retribua na mesma proporção do que nós damos. Apercebemo-nos que afinal a vida não acabou com o fim deste sentimento, muito pelo contrário, a vida começa no fim dos sentimentos que não nos deixam viver.
Um dia mudamos. Um dia o sentimento morre de vez.

Raramente nos apercebemos mas se olharmos para trás e analisarmos tudo o que se passou vemos que as coisas só funcionavam realmente, que o sentimento só nos completava quando ambos estavamos numa fase de igualdade em que lutavamos por um objectivo comum. Ambos só se sentiam completos quando a vontade de estar ali era superior aos medos. A partir do momento em que um dos elementos se retrái é impossível sentirem-se tão bem como sentiam. Só nos sentimos completos quando damos e recebemos. Se não recebemos ou se nos deixamos levar pelo medo de dar, jamais conseguiremos sentirmo-nos tão bem como sentíamos quando ambos dávamos e recebíamos. Quem hesitou, um dia olha para trás e apercebe-se finalmente de que se as coisas não resultaram foi por culpa sua, porque se deixou levar pelo medo de dar, porque deixou de dar como dava e isso condicionou totalmente a forma como o outro se dava. As coisas só vão ao sítio, só podem funcionar quando ambos se dão. Todos temos dúvidas, quando partimos para uma relação nova não fazemos ideia se vai resultar, se é aquilo que realmente queremos. E se as personalidades se revelam incompatíveis? E se afinal o outro não é quem parecia ser? Como poderemos ser feliz ao lado de uma nova pessoa havendo ainda sentimentos por resolver? Ninguém adivinha o futuro e estas dúvidas passam pela cabeça de qualquer pessoa que inicia uma relação. O erro é permitir que essas dúvidas condicionem o investimento que fazemos. Se a outra pessoa nos completa tanto, se nos faz sentir tão bem, para quê estragar isso? O caminho para a felicidade não é um caminho fácil. É um caminho cheio de obstáculos, dúvidas e medos. É um caminho que só se faz a dois.

Se se querem sentir bem e completos dêem. É a única forma. Dar para receber para conseguir voltar a dar. É um ciclo vicioso. Quem hesita em dar recebe menos, ao receber menos mais hesita em dar logo menos dá, and so on... Quem dá recebe mais, ao receber mais tem mais vontade de dar ao ter mais vontade de dar dá mais, ao dar mais recebe mais...

Para quem dúvida do que tem e do que quer ter experimente dar contornando os medos. Experimente arriscar não ter medo de dar. A solução está somente em vós. Para ter o que se procura tem que se agir de encontro a isso, a felicidade não aparece enquanto estivermos parados com medo de lutar por ela.
Para quem se sente fragilizado, dêem enquanto tiverem forças e afastem-se quando deixarem de o ter. Não se mantenham na tortura. Afastem-se enquanto tiverem a certeza de que deram sempre o melhor de vós, não deixem chegar à fase de esperar que seja o outro a dar. Dêem até já não conseguirem mais e então afastem-se, custe o que custar, doa o que doer.

Com dúvidas ou sem dúvidas, qualquer que seja a vossa posição acreditem sempre que um dia todos seremos felizes sem excepção.
Quero mandar um beijo e um abraço especial às pessoas desiludidas com quem tenho conversado, que têm partilhado comigo os seus medos, as suas frustrações. Obrigado por me fazerem compreender melhor tanta coisa...

A luta continua!

Epah, este género de situação deixou-me logo a pensar "Mas que é isto?". Fiquei logo indignado. Um gajo paga impostos para ser tratado assim? E depois o gajo vira-se e disse "Sabe como é, andam a cortar nas despesas, é por causa do problema do défice...". Ainda mais lixado fiquei! Eu ter que acordar cedo, vir para aqui e ainda ser tratado assim? É este o exemplo que queremos dar aos nossos filhos? Eu por acaso até nem tenho filhos mas se tivesse não gostaria que assistissem a cenas destas. Mais vale verem pornografia ou meterem-se logo na droga. Eu compreendo que o governo tenha que tomar medidas e que até corte nalgumas cenas mas, epah, há coisas em que tem que haver um mínimo de bom senso. Que é feito dos nossos direitos nestas alturas, hein? Que é feito? É por estas e por outras que isto está cada vez pior. Depois queixem-se do insucesso escolar. Queixem-se da pouca produtividade. Com mentalidades destas isto nunca irá ao sítio.
Estes gajos devem pensar é que eu só vejo filmes em alemão. Mas que é isto? Ai fogo, um gajo passa-se perante atitudes destas. Depois venham-me cá falar em conjecturas económicas, em "jobs for the boys" e em "apitos dourados". Pensam que é fácil... É típico. Por isso é que isto não anda para a frente. Pois. "Ah, coiso e tal, cauda da Europa...". A culpa é de quem os pôs lá. Pouca vergonha pah! Estas cenas revoltam-me.
Eu sou sincero, isto não pode acontecer! Estamos numa República das Bananas ou quê? E os pobrezinhos, hein? E os animais abandonados? E os cortes periódicos na distribuição dos leites com sabor a morango? E a taxa de mortalidade nas estradas? E o preço do petróleo? Ah pois é! Pensam que é fácil... Eu digo-vos uma coisa: se fosse agora já nem sequer tinha ido lá! Eu não sou desses. Pensam que me enganam mas não! Eu? Ó, ó (e faço o gesto com o dedo indicador esticado por baixo do olho direito a puxar para baixo). Pois é caros compinchas, a mim não me voltam a enganar.
Mas eu não me fiquei. Virei-me para o gajo e disse-lhe logo "Epah, fogo pah!". Ao que ele retorquiu "Macacos me mordam, co'a breca!". E eu ripostei "Côdea-se, nherda-se!". E ele "Não é bem assim!". E eu "Não é aí que se pica!". E ele "Um hambúrguer?". E eu "Há cerca de 2 mil espécies de escaravelhos no mundo. As fêmeas de certas espécies (como as do escaravelho sagrado) preparam uma bolinha de excremento (esterco), às vezes cobertas de barro, na qual põem o ovo, e que enterram depois de empurrá-la a certa distância.". E ele "Sim mas no reino Animal o gnu é um grande mamífero ungulado do gênero Connochaetes, que inclui duas espécies, ambas nativas do continente Africano: o gnu preto (C. gnou) e o gnu azul (C. taurinus).
O gnu pertence à família dos bovídeos (Bovidae), que inclui bovinos, caprinos, bubalinos, antílopes e outros mamíferos ungulados.".
Aí é que eu me passei logo. Virei-lhe as costas e bazei. Fiquei mesmo indignado. O gajo dizer-me que o gnú é do género Connochaetes? Connochaetes??? Chiça, é preciso ter lata. Só neste país!
Pois é meus amigos, caso vos aconteça o mesmo façam como eu: recorram a quem de direito e lutem pela vossa dignidade e por um mundo melhor. Eu não fiquei parado a deixar que fizessem de mim gato-sapato. Nem pensar! Só por cima do meu cadáver!
Mas que é isto? Hein? Que é isto?
Eu sempre disse que qualquer dia entrávamos em questões de coiso e tal. Era uma questão de tempo. Estava-se mesmo a ver. Não me ouvem depois dá nisto!
Haja paciência!!

Horóscopos de novo, weee

Pois bem, caros amigos, aqui estou eu para vos apresentar a minha 2ª incursão pelo fantástico e infalível mundo dos horóscopos.
Hoje vou-me dedicar a horóscopos diferentes que aconselho vivamente a todos por forma a conseguirem perceber o sentido da existência humana e quiçá descobrir a solução para o problema do défice.

Começo por deixar aqui o horóscopo xamânico. E perguntam vocês "O que é o horóscopo xamânico?". Não sei, mas tens uns animais engraçados.

Deixo só aqui o meu mas podem consultar o vosso em http://astrologia.sapo.pt/Xz230C/515711.html

CERVO De 21/05 a 20/06
A Lua do Plantio do Milho

O Cervo é forte, elegante e orgulhoso, e pode ser agressivo se provocado.
Pessoas Cervo são muito habilidosas e encontram a segurança através das posses materiais. O Cervo é amistoso e tem grande curiosidade intelectual. Mas pode ser também inconsistente, agitado e folgado. Sua natureza é vivaz e versátil. Gosta de falar e está sempre alerta a tudo que acontece ao seu redor.
No amor, é mutável. Entusiasma-se com a mesma rapidez com que perde o interesse. Sua missão na vida é aprender a coordenar os diferentes elementos que o atraem. Gosta de mudar o velho pelo novo e detesta a rotina. Ama as mudanças e os desafios, por isto está sempre saltando de um relacionamento a outro, de um emprego a outro.

Dá-se bem com Corvo e Lontra.
Deve cultivar: Concentração, persistência e simpatia.
Deve evitar: Mudanças de humor, inconsistência e superficialidade.
Planta: Verbasco
Mineral: Ágata
Cor: Laranja
Direcção: Sudeste
Medicina do Cervo: Caracteriza-se pela sensibilidade para descobrir as intenções dos demais e aquilo que é nocivo para o próprio bem estar.


Pois bem, fiquei rendido. Sou um jovem cervo :o) Eu comentava mas estão-me ali a chamar e vai ter que ficar para outro dia.


Horóscopo Egípcio
http://astrologia.sapo.pt/Xz230A/515706.html

Deusa Ísis - 16 de Junho a 15 de Julho

Irmã e mulher de Osíris, tinha grandes poderes mágicos. Entre outras coisas era a protectora das crianças, o que a tornava mais popular. As pessoas nascidas sob a sua protecção têm grande sensibilidade e poderosa imaginação, forte instinto materno ou paterno; estão sempre prontas para socorrer os necessitados, são fiéis no amor e compreensivas em relações aos outros. Gostam da vida doméstica, são muito sentimentais, fracas para entender os aborrecimentos, gentis, têm um latente mau humor quando as coisas não são como o esperado, tornando-se fechadas e antipáticas. De natureza tímida e introvertida. Sua candura natural e sua ingenuidade renderam-lhe, tanto da vida quanto dos outros, alguns bons tombos e decepções, o que o fez que se tornasse desconfiado e um tanto arredio, como para se proteger. Às vezes, você é uma presa fácil de um complexo de inferioridade, pois se dá pouco valor e hesita muito em reclamar ou bater os punhos na mesa. Mas sobressai quando se trata de julgar, colocar as coisas nos seus devidos lugares, separar o joio do trigo. Sua melhor qualidade, sem dúvida, é o discernimento. É naturalmente dotado para todas as profissões que exijam precisão e habilidade manual, sabe se filiar à disciplina, trabalhando bem nas administrações. Profissão médica ou paramédica são indicadas.


Eu sempre soube que no fundo tinha uma Deusa Ísis dentro de mim. Adorei a parte do gostar da vida doméstica, sim porque eu sou uma autêntica fada do lar! Cozinha e limpezas é comigo. Eu até acho que estou na profissão errada, deveria ser mulher-a-dias ou cozinheiro. Ah espera, ali diz que profissão médica ou paramédica são as indicadas... Mau!!!

E pronto, aqui fica mais um pouquinho destas "cenas" maravilhosas

domingo, abril 23, 2006

To Sheila

Não sei o que me mata mais: se a tua falta ou estar perto de ti não podendo amar-te sem limites.
No Amor não há meio termo, só tudo ou nada. Dói muito ter vontade de te abraçar, ter vontade de te beijar, ter vontade de te dizer tudo o que sinto e ter que controlar essas vontades simplesmente porque em teoria somos apenas amigos. Mesmo que saiba que se te abraçar tu me abraças também, se te beijar tu também me beijas, se te disser que sinto saudades tuas tu me dirás o mesmo. Controlar um sentimento é amordaçá-lo, é asfixiá-lo, é matá-lo. E eu não consigo esconder ou controlar, não estaria a ser eu mesmo mas alguém com uma máscara. Eu contigo nunca usei máscara, não é agora que o farei.
Sinto tanto a tua falta. De poder rir e brincar contigo. De conversar durante horas e horas e horas. De te ver sorrir, de te fazer sorrir. De te surpreender. De tudo.
Se estar perto é não ser eu mesmo e estar longe é morrer de saudades tuas que caminho devo seguir? Prefiro estar longe. Estar longe e deixar que a minha vida mude. Estar longe e ter espaço para amar outra pessoa. Estar longe e acreditar que se algum dia realmente quiseres lutar por nós, virás tentar buscar-me para perto de ti. Virás sem as dúvidas que tens. Virás para nos fazer realmente felizes. Se nunca vieres é porque de nada me valia estar perto e estaria a perder tempo e a massacrar-me.
Eu não acredito em Destino mas às vezes fico a pensar na forma como tudo aconteceu e há muita coisa que me intriga. Mas também fico com muitas dúvidas quando dizes querer ser feliz e hesitares em sê-lo com alguém que dizes considerar ser a tua alma-gémea. O caminho da Felicidade não é fácil e por vezes é preciso arriscar ser-se feliz. Eu arrisquei e tu? A Vida não é simples e nem tudo está na nossa mão, é preciso ter sorte nas decisões que tomamos. Se tivesses uma porta que dissesse "Felicidade ou Infelicidade (probabilidade 50%/50%)", em que se a abrisses poderias ou ser feliz ou ser infeliz (sem meio termo), o que farias? Ficavas o resto da vida à espera que ela se abrisse por si? Esperavas que a probabilidade de ser feliz ficasse em 100%? Eu diria que a porta que tens à frente tem 1 probabilidade de felicidade superior a 50%, mas nunca 100%. Na vida não há nenhuma porta com 100% de probabilidade de nos fazer feliz. E é por isso que vamos deixar de as abrir?

Eu vou ser feliz

sábado, abril 22, 2006

Yesterday I just felt...
...A kick in my heart

Too many chances wasted, see you next life

Empty

What if I had nothing more to give?
No more words, no more feelings
Nothing else for you to believe

What if I had to leave?
No more doubts, no more silly things
No more of you in the place where I live

The aching hope of a better life
Cutting my soul like a sharp knife
And you
You had it all, you had me so
And now
I'm tired, I'm lost, I'm about to go

When all things seem to be said
And nothing seems to be done
When all you need is me when I'm gone
I'm leaving you, I don't care I'm too mad

Staring at the walls
Staring at the walls
Come on, come on, come on
You can't hear when love calls
You can't hear when love calls
Grow, grow, grow

Aaargh, everybody falls
In this land everybody falls
Nothing left
Nothing left
Nothing left
Of you in me
Nothing left
Nothing left
Nothing left
I'm just empty

sábado, abril 15, 2006

Song of the day

Toranja - Contos

Não posso ser só eu a dar sentido à razão
Vais ter que vir tu e arrancar-me a escuridão
É que às vezes quem vence fica sempre a perder
Vamos deixar de usar armas no que queremos ser.

Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Sem mais Contos de embalar.

Não podes ser só tu a dar sentido ao buraco
Se não te queres lembrar do que sentiste no fundo
Agora tens que vir tu saciar-me os segredos
Porque é fácil de mais o que me queres vender.

Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Sem mais Contos de embalar.

Mas tens que escrever quem vês em mim
Vais ter que contar quanto dás por nós
Vais ter que despir o que tenho a mais
Por ver sempre tudo a desconstruir
Por cima da raiz que nunca sai
Que volta a crescer por não parar

Que volta a crescer por ser maior
Voltou a crescer sem avisar!
Sem mais Contos de embalar.

Que volta a crescer por ser maior
Voltou a crescer sem avisar!
Sem mais Contos de embalar.
ESTOU FARTO

Será que um dia aprenderás?

Um dia aprendes…

“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma.

E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprendes a construir todas as estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio vão.

Depois de um tempo, aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo.

E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam…

E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando, e tu tens de perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobres que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.

Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que tens na vida mas o que és na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendes que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que tu e o teu amigo podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos.

Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios.

Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu próprio podes ser.

Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto.

Aprendes que não importa onde já chegaste, mas aonde vais, mas ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era preciso fazer, enfrentando as consequências.

Aprendes que a paciência requer muita prática, descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas pessoas que te ajuda a levantar.

Aprendes que a maturidade tem mais a ver com o tipo de experiências que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste.

Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprendes que quando se está com raiva, tens todo o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como demonstrar isso.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti mesmo.

Aprendes que com a mesma severidade com que julgas serás em algum momento condenado.

Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para o consertar.

Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar a trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar… que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais.

E que realmente a vida tem valor e tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.”

William Shakespeare

quarta-feira, abril 12, 2006

Tired and bored

Why do I bother?
Why do I care?
When I need you here
You're always there
Can't wait for you to grow up
Can't wait for you to show up
Sometimes I feel like I just wanna give up
On you
Make up your mind
Make up your heart
Live
Live
Live
And let me live too



Quebrar o ciclo vicioso

Eu não sei se posso pensar
Meu mal é ter mais do que peço
Quero ver teu mundo mudar
E lembrar tudo o que esqueço
Tudo bem
Tudo muda num dia
Eu paro, eu sigo e não me movo
Se calhar tudo em nós é novo

Eu não sei se posso esperar
Estou tão farto da incerteza
Para mim mais vale lutar
No lado que não traz tristeza
Tudo bem
Tudo morre um dia
Aprende, lembra a experiência
E dá largas ao nós, à felicidade da inocência

Fala-me de mim
Como se eu não fosse eu
Eu não sei, nunca sei
Quanto de mim queres que seja teu

E se amanhã tudo mudar?
E se eu partir para não voltar?
Se só me amas quando parto
E se eu quero que me ames sempre
Tenho que partir para te ter sempre comigo?

Muda o mundo
Ou deixa-me mudar
Estou tão mais farto do que possas pensar
Está na altura de o ciclo vicioso quebrar

domingo, abril 09, 2006

Feeling kind of this

Hoje sinto-me diferente. Não sei explicar bem como. Mas estou diferente.

Billy Corgan - All Things Change

all things change
never rest, never sure
what is worth
fighting on for

all things change
never rest, never sure
what is worth
fighting on for

all things change
around
all is faith
unwound

I found a lead
a single furtive reason
my senses reeled
in seeking youthful madness
I trust belief belongs to me
someone will come
to spit the seed
a single weed gets respect
I'll change my quills to break the will
forever must hold

all things strain
be they changed
be they fair
be they hope
masked as care

all things change
never rest, never sure
what is worth
fighting on for

all things change
never rest, never sure
what is worth
hangin' on for

you might
be there
God knows
skies stare
taste dirt
you hurt
swallow
shallow
forgive
this day
summon
courage
no light
comes in
shadow
slaughin'

all things change
never rest, never sure
what is worth
fighting on for

we can change the world

terça-feira, abril 04, 2006

Who are we?

Incerteza

Queria dizer "tudo bem"
Como se soubesse tudo o que eu sou
E saber mais do que ninguém
Em que céu o meu corpo voou

Queria olhar-te e ver
Os sonhos que passam por mim
E perder-me quando me queres ter
Nos momentos sem princípio nem fim

Eu não sei
Se sei
O que quis saber

Eu não sei
Se sei
Onde vou ter

Eu não sei
Se sei
O que procuro fazer

Queria dizer "Já está bem"
Como se meus passos soubessem o caminho
E saber sem dúvida que o que sei
É o tempo que nos devolve o carinho

Queria Amar-te sem ver
Que meus olhos procuram fugir
E gritar quando me fazes perder
As razões que me fazem sentir

Eu não sei
Se sei
Tudo o que quis ter

Eu não sei
Se sei
O que me faz mover

Eu não sei
Se sei
Onde me prender

Incerteza
Incerteza
Incerteza

4/04/06