sábado, abril 15, 2006

Será que um dia aprenderás?

Um dia aprendes…

“Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma.

E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprendes a construir todas as estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair em meio vão.

Depois de um tempo, aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo.

E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam…

E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te de vez em quando, e tu tens de perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobres que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.

Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que tens na vida mas o que és na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendes que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que tu e o teu amigo podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos.

Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós próprios.

Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu próprio podes ser.

Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo é curto.

Aprendes que não importa onde já chegaste, mas aonde vais, mas ou tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são aqueles que fizeram o que era preciso fazer, enfrentando as consequências.

Aprendes que a paciência requer muita prática, descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te calque quando cais é uma das poucas pessoas que te ajuda a levantar.

Aprendes que a maturidade tem mais a ver com o tipo de experiências que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste.

Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são tolices, poucas coisas são humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprendes que quando se está com raiva, tens todo o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que esse alguém não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como demonstrar isso.

Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti mesmo.

Aprendes que com a mesma severidade com que julgas serás em algum momento condenado.

Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para o consertar.

Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar a trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores.

E aprendes que realmente podes suportar… que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais.

E que realmente a vida tem valor e tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.”

William Shakespeare