sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Apolo's pain in quiet words



O Amor é a alegria que vejo no teu sorriso. São as horas que voam quando estou ao teu lado. São os sonhos que invento e em que tu entras sempre. São as palavras que não digo mas sinto. São os segredos só meus, escritos com a memória da tua voz. É a segurança que me fazes sentir. É a ilusão de me sentir sempre e para sempre bem contigo. São as lágrimas que choro por não me veres como eu te vejo. É a falta que sinto dos teus lábios, do teu abraço, do teu carinho. É a Saudade imensa de todos os momentos especiais que partilhámos, mesmo que poucos, mesmo que incertos mas sempre intensos. É a Saudade que tenho de Ti…
O Amor é os olhares que não precisam de explicação. É a cumplicidade única que nos liga de forma tão especial. E de nada vale esconder. De nada vala não dizer. Porque o Amor vê-se. Meu Amor, o Amor vê-se sempre, mesmo que nós pensemos que não, mesmo que achemos que o escondemos. Ele vê-se sempre, nota-se, salta aos olhos de quem está de fora e observa, dá demasiado nas vistas. Sempre… Sempre… Sempre… Só nós que dele fugimos é que fingimos não o ver. Ou então preferimos tentar enganarmo-nos a nós mesmos e tentar não acreditar nele. Mas ele faísca em nós, faz-nos diferentes. E é por isso que se vê. Sempre… Sempre… Sempre…
O Amor faz com que a companhia de todas as pessoas só atenue a falta que tu me fazes. Só tu me fazes sorrir de verdade. Só tu despertas a criança que dorme em mim. Só TU, com tudo o que és, por tudo o que és. TU… e mais ninguém.

8/01/06