Falta-me o ar...
Estou farto deste vazio de sentimentos que me assola. Farto de não conseguir retribuir sentimentos que têm por mim. Farto de não conseguir interessar-me ou desinteressar-me demasiado depressa. Farto de não conseguir imaginar-me ali para sempre. Farto que ponham em cima de mim a responsabilidade de ter que ser perfeito. Farto que me ponham num pedestal. Eu não sou perfeito, eu erro e preciso de sentir espaço para poder errar. Sem que me sinta pressionado a não errar. Sem que sinta essa pressão constante de ter medo de desiludir. Se há alturas em que os elogios são bem vindos, há outras em que se acumulam sobre nós como um terrível fardo.
Eu preciso de espaço. Preciso do espaço que é só meu e que não partilho com ninguém. Aflige-me o não poder estar sozinho, tanto ou mais do que o querer estar acompanhado e não poder. Preciso tanto do silêncio, da não obrigação de fazer o que quer que seja, de ter o momento só para mim. Eu preciso imenso de me sentir livre, sem fazer o que quer que seja por obrigação. Eu não sei funcionar à base de obrigações, eu não sei fazer as coisas sem ser por ter vontade de as fazer. Tudo o que assim não for, irá fazer com que sinta em mim um sentimento de falsidade, de falta de genuinidade. Eu não digo as coisas por dizer e se há coisa que me aflige é que o faça. Como se eu estivesse errado por não dizer coisas que não sinto, como se fosse culpado por não ter vontade de as dizer.
Falta-me o ar, sinto-me num cárcere.
Eu preciso de espaço. Preciso do espaço que é só meu e que não partilho com ninguém. Aflige-me o não poder estar sozinho, tanto ou mais do que o querer estar acompanhado e não poder. Preciso tanto do silêncio, da não obrigação de fazer o que quer que seja, de ter o momento só para mim. Eu preciso imenso de me sentir livre, sem fazer o que quer que seja por obrigação. Eu não sei funcionar à base de obrigações, eu não sei fazer as coisas sem ser por ter vontade de as fazer. Tudo o que assim não for, irá fazer com que sinta em mim um sentimento de falsidade, de falta de genuinidade. Eu não digo as coisas por dizer e se há coisa que me aflige é que o faça. Como se eu estivesse errado por não dizer coisas que não sinto, como se fosse culpado por não ter vontade de as dizer.
Falta-me o ar, sinto-me num cárcere.
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