Extractos da 1ª noite
- És muito divertido. Fazes-me rir. Gosto disso.
- Estás-me a chamar palhaço?
- Não! Os palhaços não me fazem rir...
- Ora bolas! Era para te convidar para vires assistir ao meu espectáculo no circo... Sendo assim nada feito.
- Vês? Fizeste-me rir outra vez. Tens qualquer coisa ;)
- Tenho muitas coisas...
- E o quê mais? Posso saber?
- Isso agora... Será que mereces?
- Ainda duvidas?
- Eu duvido de toda a gente que não conheço.
- E não é mau ser assim tão desconfiado?
- Não é "desconfiado"... Mas diz lá que não torna a coisa mais interessante?
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- Deixa que eu levo o saco.
- Ah! Estava a ver que não te oferecias. Assim já és cavalheiro.
- Estava só a pôr as luvas.
- Já valeu a pena trazer-te. Só por isso, mais nada.
- E depois quem é que te fazia rir?
- Hoje há muita gente na rua. Encontrava alguém.
- Ai sim? Então está bem!
- Estava a brincar, desculpa!
- Agora não sei se desculpo!
- O que é que eu tenho que fazer para me desculpares?
- Podes levar o saco.
- Oh...
- Tava a gozar!
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- Preciso de um par para as danças de salão. Por que é que não te ofereces?
- Porra! Isso é coisa de paneleiros!
- Oh... Menos um ponto para ti. Já não caso contigo! Só por causa disso, não é por mais nada...
- Também não te pedi em casamento...
- Achas que não estava à altura?
- Não é por isso. Simplesmente não é meu hábito pensar nisso em relação a pessoas que conheço há poucas horas.
- Não disseste que "não"....
- Pois não...
- Éramos capazes de nos darmos bem...
- Talvez, quem sabe?
- Então, vais para as danças comigo?
- Tás é tola!
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- Como é? O pessoal está manso, vamos os dois para a night?
- Por mim...
- E não há perigo de eu ir só contigo?
- Elas não se costumam queixar muito... Eu corto-lhes a garganta antes que tenham tempo de o fazer.
- Estúpido!
- Eheheh.
- E se chegarmos tarde e a XXXXX já estiver a dormir? Fico sem sítio onde ficar.
- Ficas em minha casa, não há problema. Eu vou para o sofá.
- Tens os lençóis lavados?
- Por acaso troquei-os hoje...
- Hum... só vendo.
- Be my guest.
- Ok. Se for preciso, que remédio.
- Que remédio não. É uma honra pah! Não é qualquer uma que dorme na minha cama.
- Eu não sou qualquer uma.
- Não sei, não te conheço.
- Estás a conhecer. E eu a ti.
- Nah, tu a mim não, que eu sou muito famoso. Toda a gente me conhece.
- Tá calado! E de qualquer forma vivemos 3 anos no mesmo sítio. E até falámos algumas vezes. Já não somos estranhos.
- Éramos 30 homens. Vocês eram mais de 100...
- Até querias ser meu padrinho!
- Nah. Tive pena de ti e perguntei-te se já tinhas padrinho. Só isso...
- Vá, cala-te e vamos embora!
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4 Comments:
Boa conversa! Parece daquelas conversas em que não se disseram muitas palavras mas parece que os olhares e os sorrisos disseram muitas coisas...
Vi aquele filme que tinhas recomendado, "O amor não tira férias". Gostei! No início parecia estar muito lento, fosse lá com o que fosse... Mas quando se meteram todos na tenda desatei em pranto! Muito comovente! O meu amorzinho, todo romântico, também ajudou muito à minha comoção... mas não posso explicar porquê que ía falar no final do filme...
Beijinho, beijinho...
Eu só ainda não vi esse filme porque tenho vergonha de me verem a comprar o bilhete. Algum preto ainda me convida para tomar um copo...
lol
Pois, os gajos e a vergonha... Leva lá a Isabelinha :D
Eu só vi o filme pq ía acompanhado por 5 mulheres, à Sultão ehehe Elas queriam ver e eu tive que ir também, com medo que me batessem. E como não fui eu quem comprou o bilhete não corri o risco de ser convidado pelo tal preto...
Mas atenção que a conversa não tem nada a ver com o filme! ;o)
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