Mar da Tranquilidade
"Haverá algo mais belo do que ter alguém com quem possa falar de todas as suas coisas como se falasse consigo mesmo?" - Cícero
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No final seremos dois velhotes cujas vidas formaram uma só. As minhas histórias serão as tuas histórias. Os meus passos junto aos teus e na mesma direcção. As minhas rugas companheiras das tuas.
E possa eu ter imaginação suficiente para te surpreender sempre. E ver-te sorrir sempre, sempre, sempre. E ser capaz de brincar contigo como se ainda fossemos crianças. Só depende de nós o manter acesa a alegria e a felicidade pura de uma criança.
No final importará muito mais a capacidade que tivermos de conversar, de sabermos divertirmo-nos com a companhia um do outro. É fácil manter as situações rígidas, os papéis. Difícil é manter a vontade. E eu quero ter sempre vontade de conversar contigo, de brincar contigo, de rir contigo... E sentir saudades disso se por ventura me faltares.
Quero envelhecer a rir. Olhar para trás e sentir que fui sempre coerente, que dei o meu melhor, que não deixei a vida passar-me ao lado, que fui mais forte que qualquer medo. Quero olhar para trás e ver alguém que nunca baixou os braços, que lutou sempre pelo que acreditava.
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E que na altura da minha morte, o meu único desejo seja reencontrar-te novamente. Onde quer que seja. De que forma for.
5 Comments:
Hoje levas o carimbo!!
Jinho
eheh
Jinhos
Um texto lindo de um Homem fantástico! :)
És uma kida, mt obrigado :D
Oh pá... se eu não fosse um sacana de um pós-positivista materialista dialético sem sentimentos, raios me partam se não estava já com a lágrima ao canto do olho!
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