A máscara que ri em ti
Faz de conta que não vês
Que não sabes, que não lembras
Que não sentes a solução morrer
Prendida ao vício de não saber mudar
Quantos de mim vês?
E quantos de mim consegues ter?
Quantos em ti te conseguem levar
Aos sonhos que temeste sonhar?
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Vivo para saber que não tiveste
Nem um décimo do que tinha para te dar
E rio ao voar, por saber que não viste
Um centésimo do que te quis mostrar
Quem te fez, quem te construiu
Foi a fábrica da minha invenção
E quando fechou, logo tudo em ti ruiu
Pois eras somente produto da imaginação
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Em cada olhar uma faca
Que se crava na memória
E em cada memória
Um caminho que se esgota
Que não sabes, que não lembras
Que não sentes a solução morrer
Prendida ao vício de não saber mudar
Quantos de mim vês?
E quantos de mim consegues ter?
Quantos em ti te conseguem levar
Aos sonhos que temeste sonhar?
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Vivo para saber que não tiveste
Nem um décimo do que tinha para te dar
E rio ao voar, por saber que não viste
Um centésimo do que te quis mostrar
Quem te fez, quem te construiu
Foi a fábrica da minha invenção
E quando fechou, logo tudo em ti ruiu
Pois eras somente produto da imaginação
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Só hoje vi
Que metade de mim
É o triplo de ti
Em cada olhar uma faca
Que se crava na memória
E em cada memória
Um caminho que se esgota
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